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João Pereira

João Pereira

Advogado, escritor e atento observador da política

Postado em 19/12/2010 08:07

Obras Obradas

Não sei se existem dias de sorte e dias azarados. Também não sei se a prudência recomenda que as grandes iniciativas devam ser precedidas de uma análise dos astros pelos astrólogos para nos aconselhar da oportunidade de iniciá-las ou não. Essas dúvidas afloram a minha mente quando venho observando o andamento das obras da orla fluvial, parecendo estar cercada de tanta negatividade. Começadas com o prefeito anterior, não estavam contempladas com o alinhamento favorável das estrelas.

Reforçando essa hipótese, a primeira coisa que chama a atenção geral são os trabalhos de péssima qualidade. A firma que está a realizá-las é uma felizarda, já que pratica um estágio muito bem remunerado. Seus trabalhos não são dignos de um mestre, mas de um estagiário em calçamento. Ainda não bem assentados os paralelepípedos, surgem os buracos. Tijolos soltos na área de pedestres é o que mais se vê. Não bastassem os aleijões do calçamento, no último dia 10 do mês em curso, quando choveu torrencialmente, tivemos a oportunidade de ver uma enorme lagoa que circundava um dos postos de combustível. Onde se encontra o sistema de escoamento? Como podemos conceber tanta incompetência e falta de responsabilidade em obras que se localizam exatamente na sala de visitas da nossa cidade! Penedo tem servido de escola, oferecendo muitas oportunidades de aprendizado aos que lidam na área de calçamento, vez que buracos não faltam e incessantes são os trabalhos de reparo. O que não dá para entender é que não obstante tanta prática, não há aprendizado que possa reverter a seu favor. Não é a prática que conduz ao aperfeiçoamento?

Não parecendo suficiente todo esse desencanto para infelicitar a nossa cidade, calejada de tantos dissabores, por aqui aparece de vez em quando um fantasma que apavora pelo que faz, segundo os caprichos de uma cabeça de criança que tem como sigla o nome de IPHAN. Acha ele que Penedo está nadando em dinheiro. O que antes foi permitido construir, hoje está fora dos padrões da arquitetura local, devendo ser demolido. É como se o que foi construído, não passasse de uma brincadeira de criança a fazer castelos de areia. Sua infeliz ideia de embargar as obras em referência, já por si lentas e capengas, retardou no tempo o seu término e, por tabela, a normalização do trânsito. Suas ações demonstram claramente querer reduzir Penedo como refém de seus pueris caprichos.

Será que os ares de Penedo estão carregados de fluidos negativos? Acho que o prefeito, de agora em diante, não deveria dar início a nenhuma obra importante sem antes benzê-la. No último caso será melhor recorrer aos ritos pagãos, sacrificar animais aos deuses ou então consultar os búzios, o alinhamento dos astros entre outras artes advinhatórias para ajudá-lo nos acertos, do que ter de suportar o gasto do dinheiro público inutilmente, jogado no esgoto da incompetência e irresponsabilidade.

Quando teremos o prazer ou o pesar da inauguração? O homem do campo prefere usar a palavra obrar em vez de fazer cocô ou defecar. Infelizmente, seja lá quando forem inauguradas, iremos ter a curiosidade de assistir, em vez de uma obra com requinte de beleza e qualidade, obras caprichadamente obradas.

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Públio José

Públio José

Jornalista, publicitário, escritor e atento observador da vida

Postado em 15/12/2010 16:56

E quando a serpente parir?

Houve um tempo muito distante na história da humanidade que governava quem tivesse a espada, a força. Este importante ingrediente do poder reinou absoluto durante vários séculos e ajudou verdadeiros trogloditas a povoar o dia a dia de populações inteiras, e até continentes, com suas excentricidades e truculência. Depois – com a internacionalização, principalmente pelos fenícios, das atividades comerciais mundo afora – passou a dominar o mundo quem tinha o dinheiro. Não foi à toa que Hitler tanto se empenhou em “depenar” os judeus europeus, estigmatizando-os como verdadeiros demônios financeiros perante cultos e letrados - porém “lisos” – alemães, com o intuito de reequipar seus exércitos e se preparar para a guerra. Também não foi à toa que os reis Fernando e Isabel promoveram um dos maiores programas de extermínio de seres humanos que se tem notícia até os dias atuais.

O objetivo? Saquear o bolso alheio para enriquecer ainda mais as tesourarias reais, tendo como pano de fundo a luta contra os “infiéis dalém mar”. Os exemplos, como se vê, são inúmeros no tocante ao ardor com que os governantes, muitas vezes com cofres escassos, tentam unir à sua capacidade bélica os recursos abundantes em bolsos alheios. Com o advento da imprensa, a informação ganhou lugar de destaque na conquista do poder e o “fazer a guerra” revestiu-se de uma logística totalmente diferente. A capacidade de conquistar multidões sem o emprego da força – além de muito mais barato – tomou corpo nas engrenagens governamentais pelas inúmeras vantagens que passou a oferecer. A meta passou a ser a conquista de corações e mentes e os slogans das campanhas de conquista se tornaram tão ou mais eficientes do que propriamente as ferramentas de guerra. Atualmente, este aparato sofisticou-se mais ainda.

A tal ponto que hoje os países guerreiam meses e meses sem disparar uma bala sequer, tentando, através da mídia, conquistar as simpatias da opinião pública mundial. De uns tempos desses para cá, quase sem ninguém perceber, outro elemento infiltrou-se nesse cenário: a droga. Terrível, assustadora, aparentemente sem dono, buscando não a conquista, mas tão somente a destruição, a droga vem se inserindo, lenta, porém inexoravelmente, nas entranhas das grandes organizações, destruindo vidas, arrasando talentos, inteligências e a capacidade de raciocinar das pessoas. Com poder destruidor muito acima da força bruta, do dinheiro e de qualquer operação persuasiva através da comunicação, a droga está chegando aos altos patamares do poder. Não me refiro ao poder somente do ponto de vista político. Falo dos centros de decisão em geral. Nas empresas, nas grandes corporações industriais, nos meios intelectuais.

Também nos meios acadêmicos, nas instituições militares, na família, nas escolas, nas organizações não governamentais e também nas entranhas do poder oficial. Não quero aqui fazer cobranças a ninguém a respeito de suas responsabilidades profissionais, nem de seus deveres como cidadãos e pais de família. Quero, simplesmente, saber para onde foi a alegria de viver. A capacidade de amar, de construir na vida dos outros, de edificar, de ser verdadeiramente livre. Envolvidos num processo de autodestruição implementado pela droga, para onde irá a vida dos viciados chiques, ricos, famosos, poderosos? Além do mais, detentores de grandes porções de poder, para onde nos levarão? Quantos prejuízos nos causarão, diante de decisões tomadas sob a influência da droga? É... A serpente está pondo seus ovos nas altas esferas. Ovos com alto poder de destruição. Por enquanto ovos. Já imaginou quando ela terminar de parir?

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  • rodrigo Muito bom! Condiz com aquilo que eu penso. A principal arma para se ganhar poder é fazer com que os outros não o tenha.
Isabel Fernandes

Isabel Fernandes

Bibliotecária Especialista e Contadora de Historias

Postado em 08/12/2010 10:16

Biblioteca e seus aspectos históricos, sociais e culturais

Hoje vivemos a era da informação e da tecnologia, mas nem sempre foi assim. Os registros do conhecimento datam das mais antigas civilizações. O homem, desde os primórdios, sentiu a necessidade de registrar as informações obtidas por meio de suas vivências. Para isso, lançou mão dos mais diversos recursos. Como suporte para esses registros utilizou a pedra, o bronze, o ouro, o pergaminho, o papiro, entre outros. Os chineses criaram o papel a partir do aproveitamento de trapos e tecidos usados, chamando-o papel de seda. Em nossos dias a fonte principal de celulose, matéria-prima para produção do papel, é a madeira. Com a invenção da imprensa por Gutenberg, surgiu o livro impresso, composto de papéis costurados e posteriormente encapados, possibilitando a confecção de vários exemplares de um mesmo livro, tornando-o popular e democrático. Entretanto, o acesso ao livro e à leitura, ainda nos dias de hoje, é privilégio de poucos, embora existam inúmeros projetos, campanhas e preocupação dos educadores a esse respeito. Em termos de Brasil, por exemplo, percebemos pais e professores que não foram leitores durante a infância, tornaram-se adultos avessos a livros e consequentemente incapazes de incentivar e motivar seus filhos e alunos ao hábito da leitura.

Podemos considerar a história do livro como diretamente ligada à história da humanidade e ao seu desenvolvimento social, cultural e econômico. A existência das bibliotecas antecede ao livro. Na antiguidade os tipos de biblioteca eram as minerais compostas de tábuas de argila, as vegetais e animais formadas por rolos de papiros ou de pergaminhos. Sabemos, entretanto, que os registros da escrita eram acompanhados por aqueles que detinham o poder.

Assim, a história, a transmissão de conhecimento e a informação eram registradas e repassadas pelas classes sociais dominantes. A informação era manipulada e as bibliotecas, não passavam como seu nome sugere, de meros depósitos de livros.

Ao falarmos de Biblioteca, devemos considerar os vários tipos e funcionalidade, de acordo com sua missão. Assim temos: a Biblioteca Infantil dedicada a crianças, com acervo constituído basicamente de obras infanto-juvenil; a Biblioteca Escolar situada em escolas e apoiando os trabalhos de alunos e professores; a Biblioteca Pública que atende ao público geral, funcionando como o centro de informação da comunidade; a Biblioteca Especializada vinculada a entidades especializadas e tratando de assuntos determinados; a Biblioteca Especial atendendo a um tipo específico de usuário, como uma Biblioteca para cegos; a Biblioteca Nacional responsável por destinada a reunir e preservar toda a produção bibliográfica do país; e a Biblioteca Universitária que é integrada pelas universidades e faculdades apoiando os cursos e estudos realizados.

Como vimos, durante muito tempo as bibliotecas funcionaram como depósito de livros, porém nos dias atuais vivemos novos paradigmas, frente às novas transformações da sociedade, onde as necessidades reais do ser humano e das organizações evoluem constantemente. As bibliotecas, então, atendendo as novas exigências, passaram a funcionar como organismos vivos das instituições a que pertencem.

Nesse contexto, a biblioteca pública é considerada porta de acesso para o conhecimento, atendendo a todos sem nenhum tipo de discriminação, incentivando o hábito da leitura, valorizando a cultura e preservando a memória. Deve ser pensada como um espaço vivo e dinâmico, que venha atender as reais necessidades de informação da comunidade.

Os municípios alagoanos em sua quase totalidade possuem bibliotecas públicas e, graças às parcerias com o Ministério da Cultura, foram contemplados com acervo devidamente catalogado conforme as regras internacionais da biblioteconomia, mobiliário e equipamentos adequados para o bom funcionamento das bibliotecas. Podemos dizer então que Alagoas vem avançando no setor bibliotecário, mas ainda é necessária a conscientização dos governantes quanto à importância da atuação de profissionais habilitados para administração e dinamização desses espaços de leitura e construção de conhecimentos.

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Maria Núbia de Oliveira

Maria Núbia de Oliveira

Escritora e poeta, integrante da Academia Penedense de Letras

Postado em 05/12/2010 10:39

"Não há dor que não console, nem treva que não ilumine..."

O título acimafoi tirado do Romance:" A Filha do Diretor do Circo". Essa verdade que transformei em título para desenvolver as minhas colocações, tem sido para mim uma força muito grande, face aos últimos acontecimentos relacionados à grandes perdas.

A dor, por mais intensa que seja, passa. Por mais profunda, passa. Deus nos deu uma força interior enorme a qual nos habilita a superar toda dor. Quem, neste mundo está isento da dor? Ninguém! E ai de nós, se não existisse a dor. Essa dor que purifica, amadurece, transforma.
Quanto mais fugimos da dor, mais nos aproximamaos dela. O Homem das Dores, Jesus Cristo, passou por catorze lugares, os quais O levaram ao Cume da Dor. Mas depois de ter passado pelo ápice da dor, veio a vitória da ressurreição! Vejo a dor, como um canal que desemboca na Luz. A dor é a prova para se ganhar o troféu.

Existem dores que não são carnais. Ficam encrustradas no espírito, causando grande dor. Dor da perda dos entes queridos. Dor de uma derrota. Dor do esquecimento e da indiferença. Em meio a tanta dor, nós, filhos de Deus, somos provados e purificados pelas dores da nossa vida. " Sofrer é conquistar o eterno bem, que um dia vai chegar." diz o canto das Irmãs Paulinas.
Mas não é necessário que busquemos a dor. Procuremos viver em plenitude as alegrias que o Pai nos proporcionar e quando a dor vier, que saibamos aceitá-la. tendo a esperança de que toda dor passa, como passa a tempestade.

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  • MARIA DAS GRAÇAS CALIXTO Núbia querida, acho que como eu você deve estar passando por uma grande dor. O seu artigo mostra bem claramente isso. Foi a morte de Maria, não foi? Tenho visto vc e observo que a tristeza no seu olhar é visível. Eu também passei por uma grande dor. O mundo pra mim se acabou. Nada me alegra. Tudo é tristeza. Seu artigo me fez chorar. Choro com você. Um abraço.
  • marcelino Cantalice prezada núbia: toda dor passa... escrever sobre dor e sofrimento é um tanto complicado. Tem muito a ver com cada pessoa. com sua filosofia de vida. das situações pelas quais todos passam. são fases. chegam e voltam. dói, mas não mata. existem formas de superações, embora façam sofrer. faz parte da vida. por isso escreve o poeta: \\\"quem passou pela vida em branca nuvem e em plácido repouso adormeceu, quem não sentiu o frio da desgraça, quem passou pela vida e não sofreu, foi espetro de homem, não foi homem, só passou pela vida, não viveu\\\"... Pense nisso Verá que toda dor ou sofrimento terá outra conotação // Abraço. Do: M a r c e l i n o..
João Pereira

João Pereira

Advogado, escritor e atento observador da política

Postado em 01/12/2010 15:36

Baba de Quiabo, o Vereador

Todo animal tem características próprias à sua espécie. Do mesmo modo, os velhacos, interesseiros, trambiqueiros e aduladores, exibem os mesmos sinais que os identificam. O Baba de Quiabo, fazendo jus ao seu apelido, mesmo ao mediano observador, fazia-se notar, à distância, como fazendo parte do clube acima. Se os traços de sua personalidade exalassem algum odor teríamos a réplica de uma carniça ambulante. Seu comportamento era sinuoso, sem assumir opiniões pessoais, temendo prejudicar seus interesses junto ao executivo municipal. Preferia o comodismo da lisonja e do elogio fácil, caminho seguro para lograr seus objetivos.

Baba exerceu por quatro legislaturas consecutivas o cargo de vereador da cidade de Penópolis. A maior fatia do seu eleitorado estava entre os menos esclarecidos que, com sua inata habilidade, não custava convencê-lo ser merecedor do voto. No palanque, durante a campanha eleitoral, acenava para os eleitores os caminhos que levariam o crescimento sócio-econômico de Penópolis. Eram promessas e realizações completamente alheias às suas atribuições. Ele sabia disso, não era ignorante, mas fazia para impressionar os ingênuos. Era tão enfático no que dizia que parecia ter se distinguido como arauto divino a carregar as leis que iriam contornar as dificuldades e problemas da cidade.

Com a vitória assegurada, todo o discurso do palanque passava a ser uma voz longínqua, jogado no departamento do esquecimento. A política tinha um único propósito: usufruir vantagem para si e seus familiares, que era em grande número por sinal. Embora não fosse o único entre seus pares a praticar a política de resultados pessoais e o empreguismo para os parentes, sobressaia-se de longe sobre os demais. Se o prefeito vitorioso era seu partidário, quase nada tinha a fazer a não ser garantir a permanência de seus privilégios. Se era da oposição, ficava tranquilo e pacientemente deixava esfriar um pouco os embates da campanha. Convencido do momento oportuno, arranjava um meio para entrar em contato com o prefeito recém-empossado para fazer sua confissão de apoio. Não tinha o menor pudor, bandeando-se de um lado para o outro com a maior naturalidade, como se estivesse trocando de roupa. Se assim não fosse, não era o Baba de Quiabo.

Acontece que na vida nada dura para sempre. Por outro lado, não somos senhores absolutos de nada e o mais sabido um dia será enganado por outro. O tempo prenunciava o fim da sua salivação escorregadia. Seu último mandato coincidiu com o prefeito Catão, adversário do seu candidato. Seus contatos resultaram infrutíferos. Catão o ignorou por completo, sabedor da sua índole interesseira, há muito fazendo parte do folclore político da cidade. Seus privilégios ruiram por completo. Os que exerciam cargos comissionados, automaticamente desligados de suas funções, não foram reconduzidos. Sentindo-se derrotado como nunca, começou pela primeira vez a exercer com autenticidade o cargo de vereador. Tornou-se oposição radical. Ao contrário dos anos anteriores, quando via tudo murchando no melhor dos mundos possíveis, começou a constatar desmandos, gestão medíocre e fadada ao desastre.

Para resumir e dar um desfecho à torta e inexpressiva carreira política de Baba, despediu-se com um toque especial da mais engraçada ironia do destino. Enquanto empregava a baba escorregadia da bajulação como instrumento a serviço de seus interesses, tinha a simpatia e confiança do eleitor. Quando ensaiou ser verdadeiro, honrar o cargo de vereador, o tiro saiu pela culatra. Foi como se tivesse perdido o juízo, não se dando conta que o hábito da mentira pode torná-la verdadeira e vice-versa, recebeu o adeus da confiança e, como consequência inevitável, apagou-se por definitivo o rastro de um insignificante e desprezível vereador. Mas a sua mini-tragédia não terminou aí. Mau pagador, é bom que se ressalte essa face escura do seu caráter, ao terminar o mandato, estava também desempregado. Essa circunstância, aliada a uma vida anteriormente confortável, não demoraria a jogá-lo no centro das necessidades de toda ordem.

O justiceiro destino batia agora à sua porta, pedindo a restituição, em forma de castigo, de todo dinheiro e vantagens que indevidamente recebeu. É uma pena que o destino só enxergue uma ínfima exceção. Dá para imaginar se todo vereador da qualidade de Baba tivesse o mesmo fim? Seriam da melhor qualidade, a engrandecer e fazer do legislativo objeto de admiração e respeito. Enquanto o milagre não aparece, paciência, vamos convivendo com uma pesada mala sem alça, desnecessariamente onerosa e, em muitos casos, totalmente inútil.

Ah, como morreu Baba? Na miséria e total esquecimento.
 

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  • Allexandre Malta Prezado João Pereira, Sempre leio seus textos e acho todos bastantes interessantes. Esse é mais um deles! Parabéns! Entretanto, esse me deixou bastante confuso. Fiz uma analogia da cidade de Penópolis com a nossa querida cidade de Penedo e, a medida em que fui lendo o texto, foram passando a minha cabeça diversos \\\"Babas de Quiabo\\\", não apenas um. Talvez o texto deveria ter seu título no plural: \\\"Babas de Quiabo, os Vereadores\\\". A população brasileira ainda é muito passiva com má atuação de nossos políticos em geral. Não somos indignados por não sabermos o quanto é alta a nossa carga tributária, advinda de uma legislação antiga e mutável a cada instante em que se quer aumentar nossos tributos.. Em 2010 já pagamos mais de 1 trilhão e 200 milhões de reais em tributos. É na compra de cada produto e serviço que esse dinheiro está embutido. Isto é, quem paga é a população, tão tola e conformada com essa situação. Um forte abraço!
  • Pedro Um texto de alto nível. Muito bom, porém muitos leram e poucos verdadeiramente comprenderão! Mas, talento é para poucos.
  • Simone Sr João Pereira, Gostaria de entender a que cidade realmente se refere, pois sou filha de um ex prefeito da cidade de Ladainha e , o mesmo de no Catão. Li o texto e fiquei nessa duvida Att Simone