A coordenadora do Programa Cidadania e Justiça na Escola, desembargadora aposentada Nelma Torres Padilha, destacou, durante o Seminário sobre as Relações de Gênero, Etnia e a Sexualidade nas Práticas Curriculares, a importância da força feminina no cenário da educação. O seminário discute o papel das mulheres no contexto da diversidade.
“Nós, mulheres, temos que fazer a diferença na vida dos alunos. Não podemos permitir o preconceito nas escolas para que as crianças não se tornem adultos problemáticos”, expressou a coordenadora Nelma Padilha durante a cerimônia de abertura, no auditório da Escola da Magistratura de Alagoas (Esmal), na manhã desta segunda-feira (11).
O seminário voltado para professores, diretores e técnicos das escolas municipais da Capital, tem como objetivo entender como surgiu a histórica subalternidade das mulheres nas relações sociais, evidenciando a diversidade de gênero, etnicorracial e sexualidade.
Serão abordados ainda “As relações de Gênero e Etnia nas práticas Curriculares” com a professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), “Currículo, Gênero e Sexualidade: breves Considerações sobre a Secundarização do Corpo da Mulher”, com professora Dalva Costa, integrante da Semed e do Núcleo de Estudos da Diversidade Sexual na Escola.
Por último, a coordenadora dos Direitos Humanos do Instituto Feminista Jarede Viana, Ana Pereira palestra sobre “Gênero e Sexualidade das Mulheres LGBT nas Práticas Curriculares”.
O evento que acontece no auditório da Esmal, contou ainda com a participação da cantora e mestranda em Educação brasileira, Sônia André, natural de Moçambique, que cantou o poema “Sonha Mulher” em homenagem ao dia da mulher.
por Ascom - TJ/AL