Cinco estados foram os únicos do Brasil cujas contas não se deterioraram nos últimos três anos. Alagoas está na lista e foi destaque durante um levantamento feito pelo economista Raul Velloso.
Segundo a pesquisa, mesmo endividado, o estado fez um ajuste fiscal e como resultado melhorou suas contas. Entre 2011 e 2014 o resultado passou de um déficit acumulado de 548 milhões de reais para um superávit de 943 milhões.
Para que esse resultado fosse atingido, algumas medidas foram adotadas como a redução de 30% no número de cargos comissionados e o fim de cinco secretarias estaduais. Para investimentos, só se houvesse recursos advindos da União.
No governo de Renan Filho (PMDB) a receita foi elevada, fazendo com que os tributos fossem alterados. Com isso a alíquota do ICMS sobre produtos supérfluos passou de 12% para 27%, enquanto a do álcool caiu de 25% para 23%. Sendo assim, a avaliação do Tesouro em relação à capacidade de pagamento do Estado saiu de C, em 2016, para B, no ano de 2017.
De acordo o secretário da Fazenda, George Santoro, em 2015 o estado não condições de pagar suas contas, sendo necessário recursos extraordinários. Agora foram iniciados investimentos em infraestrutura e saúde. Ainda segundo o secretário o gasto com pessoal, porém, ainda é um desafio.
Além de Alagoas, Paraná, Ceará, Maranhão e Piauí também tiveram melhora na situação fiscal. Com um déficit de 3 bilhões de reais em 2017, a situação de São Paulo ficou estável.
por Redação
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