27 Maio 2018 - 13:17

Preço dos alimentos aumenta em mais de 100% devido a baixo estoque da Ceasa, em Maceió

G1
Os preços que já tinham subido no início da semana, subiram ainda mais

Com a paralisação dos caminhoneiros, o estoque de alimentos da Companhia de Abastecimento de Alagoas (Ceasa), localizada em Maceió, já está baixo.

Com a greve, que chegou ao 6º dia em Alagoas, o local está praticamente desabastecido e consequentemente o preço dos alimentos aumentou em mais de 100%.

Segundo a direção do local, o estoque de alguns produtos já está zerado, e de outros, é considerado baixíssimo.m, refletindo nos supermercados alagoanos que também enfrentam situação semelhante em seus estoques.

Segundo o diretor-presidente da Ceasa, José Elenildo, chegaram ao fim os estoques de batata, tomate, cebola e laranja. Por outro lado, ainda há melancia, batata-doce, cenoura, inhame e banana-prata, mas em quantidade muito baixa. Se não houver novos carregamentos, eles devem acabar nos próximos dias também.

“Os preços que já tinham subido no início da semana, subiram ainda mais. O saco de batata de 50 kg, por exemplo, era vendido a R$ 70, mas agora, está sendo comercializado por R$ 300. O preço do tomate cresceu também por conta do baixo estoque”, conclui Elenildo.

Na última quinta-feira (24), a Ceasa havia recebido apenas 90 caminhões com carga de alimentos. Já entre a madrugada e manhã deste sábado, foram apenas 40 veículos. Destes, apenas 4 eram de fora do estado. Em períodos normais, 250 a 300 caminhões descarregam na Ceasa.

Caminhões vindos das regiões Sul e Sudeste continuam presos nas manifestações. 

por Redação

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