29 Maio 2017 - 09:02

Reeducandas desenvolvem habilidade de costura

Agência Alagoas
Ressocialização proporciona oportunidades para reinserir os apenados na sociedade por meio do trabalho

Cortar, moldar, alinhar e costurar são habilidades essenciais para qualquer costureira. No sistema prisional, 20 reeducandas do Presídio Santa Luzia estão passando por uma experiência única para desenvolver esses e outros requisitos profissionais. A oportunidade veio através do Curso Básico de Vestimenta, resultado da parceria entre a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Com carga horária de 40 horas/aula, o curso acontece na Oficina de Corte e Costura da Fábrica de Esperança. Segundo a instrutora da capacitação, Ivone Silva da Cruz, mesmo sem ter um conhecimento aprofundado sobre costura, com o conteúdo assimilado nas aulas as reeducandas já conseguem produzir algumas peças de roupa. Vale ressaltar que, além das instruções e orientações da instrutora, foi fornecido material didático do Senar.

"Essa é uma forma de terapia ocupacional, além de oferecer uma perspectiva de vida. Há uma grande busca por costureiras, mas são poucas as profissionais capacitadas no mercado. As apostilas foram liberadas para que as custodiada levem para as celas e dependendo do empenho delas, possam ter muito sucesso na vida profissional após cumprirem suas penas", destacou a instrutora Ivone da Cruza.

Esta é a primeira capacitação da qual a reeducanda Claudeane Regina dos Santos participa. "O curso está sendo maravilhoso. Não sabia nem alinhar a costura, mas agora já aprendi e pretendo continuar trabalhando na Fábrica de Esperança e me capacitando cada vez mais", afirmou a interna. Somente neste ano, a Seris já viabilizou mais de vinte cursos profissionalizantes no sistema prisional, capacitando mais de 250 custodiados.

por Agência Alagoas

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