22 Março 2019 - 16:23

Câmara homenageia mulheres que se destacaram na luta por direitos

Em sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados, a Medalha Mietta Santiago foi entregue hoje (19) a cinco mulheres que se destacaram na luta por direitos. Nesta edição do prêmio, a segunda, foi concedido um prêmio póstumo à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). A professora Gina Vieira Ponte, a médica Beatriz Bohrer de Amaral, a cientista Gabriela Barreto Lemos e a doutora em Bioquímica Debora Foguel também receberam a medalha.

Criada em 2017 pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, a condecoração tem por objetivo valorizar iniciativas relacionadas aos direitos das mulheres e é entregue anualmente em março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8).

A viúva de Marielle, Mônica Benício, recebeu a medalha em memória da vereadora, assassinada a tiros em 14 de março de 2018. Marielle foi coordenadora da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e, em 2016, foi eleita vereadora..

“É importante ter essa diversidade de mulheres sendo reconhecidas pelos seus feitos”, disse Mônica. “Tem um significado emotivo muito grande para mim, mas acho que socialmente diz muita coisa porque é mais um espaço de reconhecimento, onde a gente pode denunciar o que foi a barbárie, mas também pode homenagear o que foi a luta da Marielle.”

A professora brasiliense Gina Vieira Ponte é criadora do premiado projeto Mulheres Inspiradoras, que incentiva a leitura de grandes autoras da literatura mundial e brasileira e instiga crianças e adolescentes a contarem a própria história.

Gina lembrou que sua trajetória é marcada pelo combate ao racismo e machismo na sociedade. Segundo a professora, o projeto Mulheres Inspiradoras, voltado para estudantes de escola pública, tem o objetivo de levar os jovens a entrar em contato com a história de grandes mulheres.

A cientista Gabriela Barreto Lemos desenvolveu pesquisa inovadora, que permite a captação de fotografias através da reprodução de pequenos feixes de partículas, possibilitando a construção de uma imagem que não é visível a olho nu, como um ferimento interno no corpo humano.

por Agência Brasil

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