27 Fevereiro 2021 - 12:29

Três regiões do Rio saem do nível de alto risco para covid-19

O município do Rio está com três das 33 regiões administrativas na cor laranja, o que representa risco alto para a covid-19. O 8º Boletim Epidemiológico, divulgado hoje (26) pela prefeitura, indica que Copacabana, Rocinha e Lagoa, todas na zona sul, permanecem nesse nível de risco. Já a Barra da Tijuca, Vila Isabel e Lagoa passaram para o risco moderado, na cor amarela. Embora sejam menos três regiões em risco alto, na comparação com a edição anterior do boletim, permanecem as restrições na cidade mantidas pela prefeitura, devido ao surgimento de três casos de novas variantes.

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia, informou que um deles é de uma mulher de 71 anos, moradora do Recreio, na zona oeste. Outro é de uma jovem de 21 anos que mora no Parque Anchieta, na zona norte. As duas se curaram, mas o terceiro caso é o de um homem de 54 anos, morador do Ccntro da cidade, que morreu. Garcia acrescentou que os três têm históricos de viagem ao Amazonas. “São casos importados. Eles se infectaram, adquiriram a doença lá e voltaram aqui para as suas residências”, contou o superintendente durante a apresentação do Boletim Epidemiológico.

O prefeito Eduardo Paes reforçou que mesmo com a melhora dos indicadores, ainda não é hora de relaxar. “A gente está vendo situações no Brasil bastante críticas, inclusive em São Paulo que é aqui do lado, em Porto Alegre, Salvador, Manaus. Há um conjunto de estados e cidades enfrentando dificuldades. Na segunda-feira (22), o comitê científico se reuniu e, mais uma vez, o Daniel [Soranz secretário municipal de Saúde] fez um relato daquilo que se passa. É óbvio que a gente está feliz com a situação que melhorou muito, mas tememos a possibilidade dessas novas variantes e decidimos manter em risco alto. A gente não pode afrouxar”, disse também na divulgação do boletim.

Apesar de não ser sua intenção anunciar, no momento, um lockdown na cidade, Paes disse que não vai hesitar em fazer o isolamento total, caso a situação da covid-19 se agrave na capital e o comitê científico identifique a necessidade da medida. “Não é uma decisão política. Hoje, os dados são positivos, o que não significa que amanhã não possam piorar”, afirmou.

por Agência Brasil

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