24 Junho 2015 - 08:29

Femufal chega à 6ª edição e já faz parte da agenda cultural de AL

É muito raro ouvir alguém dizer que não gosta de música. Afinal, ela faz parte da vida das pessoas em suas mais variadas épocas e por que não dizer, histórias. Pois é. Com o 6º Festival de Música da Universidade Federal de Alagoas não é diferente. Neste ano, em sua sexta edição, o Femufal se consolida ainda mais como evento tradicional na agenda cultural dos alagoanos, que compareceram em peso ao Teatro Gustavo Leite, para acompanhar dois dias de competição e apresentações variadas de artistas locais, nacionais e daqueles que são os futuros talentos da música.

O Femufal foi realizado nos dias 19 e 20 de junho como parte da programação do Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite 2015). Promovido pela Pró-reitoria Estudantil (Proest), o Festival tem a missão de incentivar a promoção e a divulgação de novos talentos musicais, com a participação de estudantes dos campi A.C. Simões, em Maceió, Arapiraca e do Sertão, que têm o espaço para mostrar seu dom e a oportunidade de realizar um sonho: subir no palco e apresentar-se ao vivo.

Para o pró-reitor Estudantil, Pedro Nelson Bonfim, a Ufal demonstra enorme capacidade de identificar a potencialidade dos jovens e sente que o evento atinge, a cada ano, seus objetivos, o que ajuda na consolidação do projeto. “O saldo é bastante positivo, vemos a promoção da cultura e a capacidade artística da Universidade e isso é uma grande satisfação. Ao mesmo tempo em que vemos o desenrolar desta edição, vemos talentos que participaram de outras edições se consagrando no meio artístico e cultural, isso é muito bom, pois fazer com que eles tenham esse registro. Acredito eu que possa ajudá-los a ter notoriedade para que possam se assumir dentro dessa atividade musical”, disse.

As músicas apresentadas no 6º Femufal serão registradas em CD que será distribuído em breve, algo que o pró-reitor considera também como mais uma porta para divulgação dos novos cantores. Ele destacou ainda o crescente nível das canções e apresentações. “Acho que isso é muito bom e faz parte de um processo natural de maturação porque as pessoas vão acreditando e se envolvendo cada vez mais. Temos um evento consolidado, uma marca do Estado, o que nos ajuda a ter uma série de patrocinadores, um júri repleto de artistas locais que fazem questão de participar, além da vinda dos artistas nacionais, que têm uma sintonia muito grande com a juventude e abrilhantaram ainda mais o Festival”, comemorou Pedro Nelson.

Palavras que foram reforçadas pela opinião da coordenadora de Política Estudantil da Proest, Ruth Vasconcelos. “Cumprimos uma missão importante. Nossas expectativas foram confirmadas, o evento foi um sucesso total, com músicas cada vez mais sofisticadas. A participação dos estudantes está se maturando a cada vez mais com músicas que, sem sombra de dúvida, será tocada no nosso Estado e quem sabe até no Brasil. A grande questão dos festivais é a de ser um espaço de descoberta de talentos e, nesse sentido, estamos cumprindo esse objetivo”, disse.

Ruth revelou ainda o orgulho de ver que a Proest se insere na vida dos estudantes e cuida deles, também, no que diz respeito à esfera cultural. “No sentido de fomentar e estimular a participação, uma vivência como essa se escreve na historia dos jovens para sempre. Fico feliz que a Proest possa ter essa participação na vida deles. É importante pra quem está no palco, sim, mas a emoção que a gente sente na plateia é uma marca”, salientou a professora.

Missão dada é missão cumprida

Ruth comemorou ainda o fato de que, neste ano, tudo conspirou de forma positiva: a comissão estava muito sintonizada, os músicos locais e nacionais reforçando o Festival e o desafio grande de realizá-lo em mais um ano só comprovam que missão dada é missão cumprida. “Não somos produtores e, sim, professores. Então, quando a gente toma esse desafio é muito bom, pois estamos aprendendo e aprimorando ainda mais a cada edição. Sentir que os 16 estudantes que participaram, só de terem sido escolhidos, já é um prêmio para eles, tanto que pudemos ver a alegria de cada um no palco”, reconheceu.

Cultura é campo formativo

A professora, que também é coordenadora-geral do Femufal, disse ainda que não perde a dimensão educacional da atividade. “Hoje, eu também estou ocupando esse cargo de coordenadora de Politicas Estudantis da Universidade e executando diversas atividades na área da cultura, sim, pois para mim tudo isso tem dimensão educacional. Desde a competição até a vivência dos estudantes em todo esse processo, para que eles vivenciem com racionalidade e muita alegria”, destacou Ruth.

Ela destacou ainda que a Universidade vem cumprindo as metas no campo cultural, mas que não deve abandonar esse trabalho, pois esse é um campo formativo. “Com todas as ações já desenvolvidas nessa área, com a atuação das pró-reitorias, que são sempre parceiras, atividades como essa só vêm a engrandecer nossa vivência universitária. É preciso que a gestão cuide da questão cultural como um vetor de crescimento educacional e cidadão, pois a cidadania dos estudantes cresce quando eles se inserem no espaço cultural”, explicou a professora.

Hoje, com a sensação de missão cumprida, ela reconhece que todo o esforço valeu a pena. “Outra inovação positiva pra mim foi a inserção dos estudantes de dança entre as apresentações considerando que o Festival é deles. Fazemos academia, fazemos ciência, mas temos a dimensão de que tudo que foi vivenciado aqui é importante e formativo. Estou muito feliz, realizada, cansada, mas a sensação é de que valeu a pena todo esforço e dedicação. E, pelos estudantes, eu faria tudo de novo”, concluiu Ruth Vasconcelos.

por Ascom - Ufal

Comentários comentar agora ❯