Desde janeiro, a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) realizou uma série de reuniões para dialogar com os artesãos que comercializam nas orlas marítimas de Pajuçara e Ponta Verde. Além de apresentar o projeto, elaborado pela equipe de arquitetura do órgão, foram ouvidas as observações e necessidades dos artesãos e ficaram definidas mudanças e novas estratégias para o ordenamento da orla.

Uma das mudanças foi o realocamento dos artesãos, que devem desocupar as imediações do trecho conhecido como Praça dos Sete Coqueiros, transferindo a exposição dos produtos para o espaço localizado atrás da banca de revista próxima ao local.

O diretor de Convívio Social da Semscs, Coronel Adilson Bispo, destaca que uma parceria com a Secretaria Municipal de Turismo (Semtur) vai garantir a emissão da carteira de artesão para as cerca de 60 pessoas cadastradas e que serão ordenados neste trecho da orla. “Eles vão estar liberados para ocupar esse local a partir das 16 horas, diariamente, e poderão trabalhar e vender seu material até às 22 horas. Depois disso terão um tempo para desarmar seus equipamentos e deixar o espaço limpo”, explicou.

Para a artesã Vera Lúcia dos Santos, que está no ramo há mais de 40 anos, esse projeto feito pela Secretaria ajuda na visibilidade do trabalho artesanal “Trabalho com artesanato faz muito tempo e sei a necessidade que temos de sermos vistos pela sociedade, o nosso trabalho ajuda a embelezar a cidade e a atrair turistas para a capital e com esse ordenamento tudo ficará mais organizado”, disse.

O diretor ressalta que esse ordenamento é essencial para manter a orla da capital organizada e atrativa, tanto para a população quanto os turistas. “O processo está sendo realizado de forma pacífica. Eles estavam na calçada, ocupando o passeio público de forma desordenada e houve um entendimento por parte deles sobre a necessidade desse ordenamento. Eles tambem compreenderam que a união deles em um só espaço pode ajudar a atrair clientes”, afirmou. Adilson Bispo alerta ainda que quem não estiver devidamente cadastrado e regularizado corre o risco de ter seu material apreendido.

por Secom - Maceió