25 Abril 2020 - 20:29

Uso e distribuição de EPIs no HGE atendem orientações do MS e da Anvisa

O Hospital Geral do Estado (HGE) está abastecido com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes ao atendimento dos casos suspeitos de Covid-19. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido normalmente pelo Serviço de Assistência Farmacêutica, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e estudos internos realizados pelos serviços de Qualidade de Vida no Trabalho (SQVT) e de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS).

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), todas as unidades geridas pelo Governo de Alagoas possuem os EPIs necessários para proteger as equipes de profissionais que atuam diariamente no combate ao novo coronavírus. “A Sesau sempre priorizou a segurança dos trabalhadores”, reforçou o titular da pasta, Alexandre Ayres, durante apresentação no Ministério Público do Trabalho (MPT) na terça-feira (21).

De acordo com o próprio fluxo interno de acolhimento ao doente adotado pelo HGE, desde o início do atendimento, ainda nas portas de entrada, todos os servidores estão orientados a utilizar máscara cirúrgica. Especificamente durante a assistência, a Gerência tem viabilizado, principalmente nos casos suspeitos de Covid-19, o uso de: luvas, máscara N-95, óculos, touca, avental e protetor facial.

“Somam-se ainda as ações internas que lembram a importância de se lavar as mãos, os treinamentos para uso correto dos EPIs e a necessidade de se evitar a proximidade física com outra pessoa, seja usuário, acompanhante ou colega de trabalho. Também tem sido um cotidiano nosso sensibilizar sobre a importância de se preservar o EPI, pois estamos em uma fase de carência no mercado, devido à alta procura, e devemos nos atentar pelo uso racional”, acrescentou o gerente do HGE, Paulo Teixeira.


Conforme nota técnica nº 4 das gerências de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde, de Tecnologia em Serviços de Saúde e Anvisa, publicada em abril de 2020, as máscaras cirúrgicas descartáveis são indicadas para “profissionais de saúde e de apoio que prestem atendimento a menos de um metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo novo coronavírus”. Enquanto as de proteção respiratória (respirador particulado N95/PFF2 ou equivalente) são vestidas durante procedimentos com risco de geração de aerossóis.

“São exemplos desses procedimentos: a intubação ou aspiração traqueal, a ventilação não invasiva, a ressuscitação cardiopulmonar, a ventilação manual antes da intubação e cas oletas de secreções nasotraqueais, broncoscopias. A forma de uso, manipulação e armazenamento da máscara N95 também deve seguir as recomendações do fabricante e nunca pode ser compartilhada com outros profissionais. Essas informações também estão na nota técnica nº 4 da Anvisa”, aclarou o gerente.

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia ainda complementa que, durante a assistência à pacientes suspeitos de Covid-19, uma máscara cirúrgica seja sobreposta a N95 para maior proteção e durabilidade. “A máscara cirúrgica deve ser retirada e descartada a cada atendimento e a N95 acondicionada em um saco plástico vedado e identificado, podendo assim ser reutilizada enquanto estiver em bom estado de conservação, por no máximo 15 dias, sendo posteriormente descartada”.

Por ser um complexo de urgência e emergência com as portas abertas 24h para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), devido ao grande número de pacientes com doenças crônicas que chegam diariamente ao HGE, a Sesau inaugurou a Unidade de Urgência para Síndromes Gripais Unidade de Emergência, localizada no Ginásio do Sesi. Desse modo, os casos suspeitos menos graves foram afastados, conforme planejamento prévio, reforçando a qualidade assistencial.

“Estamos trabalhando dentro da rotina esperada dentro das características de uma pandemia, munidos dos equipamentos necessários aos profissionais. Se durante o atendimento se identifica um quadro suspeito de Covid-19, a equipe isola o doente, busca a realização do teste e notifica o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). A depender da situação, poderá ser recomendado o isolamento domiciliar ou o internamento em um dos leitos disponibilizados pelo Governo de Alagoas nos hospitais de referência para o tratamento, como é o caso do Hospital da Mulher”, esclareceu Paulo Teixeira.

por Agência Alagoas

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