09 Julho 2018 - 10:30

Setor de refrigeração e ar condicionado debate proteção do ozônio

O setor de refrigeração e ar condicionado do país está empenhado em desenvolver soluções para substituir os compostos químicos nocivos ao ozônio, responsável por filtrar a radiação ultravioleta na Terra. Na última semana, cerca de 70 especialistas e técnicos do segmento participaram de workshop para debater fluidos frigoríficos alternativos ao HCFC-22, substância destruidora do ozônio usada pelo setor.

O evento foi organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pela Organização das Nações Unidas para Desenvolvimento Industrial (UNIDO), no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). O workshop teve a participação de representantes de pequenas e médias empresas do segmento de refrigeração comercial.

A substituição dos HCFCs é prevista pelo Protocolo de Montreal, um dispositivo global sobre substâncias que destroem a camada de ozônio, por meio de metas específicas. Para eliminá-los até 2040, foi elaborado o PBH, em conjunto com o setor privado.

A coordenadora-geral de Proteção da Camada de Ozônio do MMA, Magna Luduvice, destacou a importância de atividades como o workshop para manter os segmentos usuários de HCFCs informados e auxiliá-los na busca por alternativas adequadas. “As metas do Protocolo de Montreal são alcançadas pelo Brasil devido ao trabalho conjunto entre governo, sociedade e setor privado. O engajamento das empresas é fundamental em todo esse processo”, afirmou.

No workshop, os representantes do setor de refrigeração comercial discutiram aspectos relativos à substituição tecnológica. “Por meio desse projeto, esperamos disponibilizar oportunidades para que a indústria brasileira realize o intercâmbio de tecnologia para melhorar suas capacidades produtivas”, ressaltou o representante da UNIDO no Brasil e na Venezuela, Alessandro Amadio.

por Assessoria

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