14 Maio 2013 - 09:15

Monitores da rede estadual de Educação paralisam atividades em Penedo

Arquivo - aquiacontece.com.br
Categoria não recebe salários há quase três meses

Monitores da rede estadual de Educação decidiram paralisar as atividades nesta terça-feira, 14, em Penedo e nas outras cidades alagoanas. Os professores buscam com a manifestação conseguir uma resposta concreta do Governo de Alagoas sobre a data em que serão regularizados os salários da categoria, que há quase três meses não vê a cor do dinheiro.

De acordo com as informações repassadas ao portal de notícias aquiacontece.com.br, além de cobrar o pagamento dos salários atrasados, os monitores almejam que o Estado cumpra com suas obrigações junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Eles também reivindicam que seja realizado concurso público para a área.

 “Além de não pagar nosso salário, o Estado está descontando determinado valor e não repassando à previdência social, isso é um absurdo. Outra coisa, quando fizemos a prova para monitoria tinha no edital dizendo que o valor da hora-aula era de R$ 11,16, mas quando vamos receber o valor cai para R$ 10,00, por causa dos descontos”, desabafou uma monitora que com medo de sofrer represálias pediu para não ter o nome revelado.

Ainda segundo a categoria, 80% do corpo docente da rede estadual é formada por monitores, pessoas com nível superior ou cursando que passaram por processo seletivo da Copeve e trabalham em diversas disciplinas do 1º ao 9º ano e ensino médio. A jornada de trabalho varia entre 20 e 40 horas semanais com remuneração mensal por hora/aula.

A redação do aquiacontece.com.br recebeu de forma extraoficial a informação de que parte dos monitores receberam uma parcela dos salários atrasados na última sexta-feira, 10. Outros receberam apenas a metade dos vencimentos e alguns não receberam nada. Queremos e merecemos mais dignidade, pois resolvemos o problema do Estado e ele precisa resolver nosso. Temos família, aluguel e outras obrigações, por isso estamos lutando para receber nosso salário na data certa”, complementou a professora.

por Redação

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