07 Fevereiro 2019 - 07:26

Homem se revolta com ação policial, danifica viatura e leva a pior em Porto Real do Colégio

Cortesia - aquiacontece.com.br
O conduzido vai responder pelos crimes de dano qualificado ao patrimônio público, descato, desobediência, resistência a prisão e ameaça

Agentes da Polícia Civil, coordenados pelo delegado Rômulo Andrade, deram cumprimento nesta quarta, 06, a mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela juíza Fabíola Melo Feijão em desfavor de um homem suspeito de possuir armas de fogo em desacordo com a lei e com elas praticar ameaças a moradores da Vila dos Pescadores, situada na Tapera do Itiúba, em Porto Real do Colégio.

De acordo com as informações policiais, no momento em que se aproximavam da residência de homem identificado até o momento apenas como “Cabeção”, alvo da operação, um elemento se mostrou insatisfeito com a presença da guarnição no local e, com um tijolo nas mãos, passou a danificar a viatura caracterizada da Polícia Civil, gerando dano com a quebra dos vidros e deformidades nas portas.

“Todo trabalho se sucedia conforme a rotina policial para diligência de busca, quando o indivíduo, se aproveitando do distanciamento dos policiais da viatura, já que o veículo teve que ser estacionado a distância do alvo por conta do difícil acesso ao local, e motivado pelo consumo excessivo da bebida alcoólica, ficou enfurecido e acabou danificando a viatura, sendo preso logo em seguida em estado de flagrância”, declarou o delegado.

O elemento, identificado como Manoel Messias de Santana da Silva, 35 anos, é amigo de “Cabeção” e não gostou de ver o parceiro sendo alvo da ação policial. Ele ainda resistiu à prisão, ameaçou e desacatou os policiais, obrigando-os a usar da força para procederem com a prisão.

Ainda segundo a polícia, levantamentos acerca da vida pregressa da pessoa do Manoel, indicam que o mesmo se dá ao vício da embriaguez, não desempenha qualquer atividade lícita e remunerada, sendo pai de cinco filhos, os quais sobrevivem de incentivos do Governo Federal. Outros dados coletados pela polícia dão conta também de que "há cerca de cinco anos o Manoel ateou fogo na sua casa, destruindo todo patrimônio. Já em outro momento, usando de um facão, ele decepou o próprio dedo mínimo da mão direita". Indagado a respeito destes fatos, o preso não soube explicar as motivações, alegando apenas que se encontrava embriagado.

O delegado Rômulo Andrade adiantou que vai ingressar com pedido na Justiça, objetivando que Manoel seja submetido, o mais rápido possível, a exame de insanidade mental, para definir a integridade mental do acusado. Caso seja considerado plenamente capaz, ele pode responder pelos crimes de dano qualificado ao patrimônio público, desacato, desobediência, resistência à prisão e ameaça, cuja a pena pode chegar a 08 anos de prisão.

Às diligências na casa do vulgo "Cabeção" foram prejudicadas por conta dessa outra ocorrência. No imóvel nada foi apreendido, segundo a polícia. Ao fim dos trabalhos, o custodiado Manoel Messias foi transferido para a delegacia de Igreja Nova, onde aguardará decisão judicial.
 

por Redação

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