09 Janeiro 2020 - 11:37

Adolescente de 16 anos morre após se enforcar com corda em Porto Real do Colégio; hospital é acusado de negligência

arquivo familiar
Cayke Moraes tinha apenas 16 anos

Um adolescente de apenas 16 anos morreu na madrugada desta quinta-feira, 09 de janeiro, após se enforcar com uma corda no banheiro de sua própria residência, situada no conjunto Santa Luzia, no Centro de Porto Real do Colégio, município localizado na região do Baixo São Francisco alagoano.

De acordo com as informações policiais, Cayke de Moraes Blanco foi encontrado ainda com vida pelo irmão mais novo pendurado pelo pescoço e com um pano na boca, colocado supostamente pela própria vítima com o objetivo de não cometer barulho durante a prática suicida.

Ao perceberem que o adolescente ainda possuía sinais vitais, familiares encaminharam o menor às pressas para a Unidade de Emergência de Porto Real do Colégio, mas não conseguiram atendimento.

Segundo familiares do adolescente, o médico plantonista, que não teve o nome relevado, ao saber da chegada da vítima mandou um recado por uma enfermeira dizendo que o menor teria que ser levado imediatamente para o Hospital Regional de Propriá, em Sergipe, o que foi feito.

Ainda de acordo com familiares de Cayke Moraes, durante o caminho foi verificado que o adolescente ainda estava vivo, mas ao chegar no hospital de Propriá ele tinha acabado de entrar em óbito. Médicos ainda tentaram reanimar o adolescente, mas não obtiveram êxito.

Em depoimento à polícia, familiares do menor contaram que o médico plantonista do Hospital Regional de Propriá revelou que se Cayke Moraes tivesse sido socorrido antes poderia ainda estar vivo. Para a família do adolescente houve negligência da Unidade de Emergência de Porto Real do Colégio.

Familiares do adolescente não sabem o que teria levado ele a tirar a própria vida. Em pelo menos outras duas vezes, Cayke tentou fazer o mesmo, sendo a última tentativa há aproximadamente um mês quando ele ingeriu agua sanitária e diversos remédios. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Sergipe para ser submetido a necropsia antes de ser liberado para sepultamento.

Nossa redação tentou manter contato com a Unidade de Emergência de Porto Real do Colégio, mas não obteve êxito.
 

por Redação

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