09 Novembro 2009 - 15:15

Caso Fábio Acioli: MP respalda trabalho da Polícia Civil

PC/AL
Delegadas Fabiana Leão, Luci Mônica e Rebecca Cordeiro

Com base nas investigações realizadas pelas delegadas Fabiana Leão, Luci Mônica e Rebecca Cordeiro, o Ministério Público (MP) de Alagoas enviou à Justiça na sexta-feira (06), a denúncia contra três acusados de queimar e matar o estudante universitário Fabio Acioli. Carlos Eduardo Souza, Wanderley do Nascimento Ferreira e Cícero Rafael de França foram denunciados por crime de homicídio qualificado, previsto no artigo 121 do Código Penal.

A análise do processo fica a cargo do juiz Geraldo Amorim, da 9º Vara Criminal da Capital, o mesmo que decidiu pelas prisões temporária e preventiva dos denunciados.

Ao oferecer a denúncia, o promotor José Antônio Malta Marques, da 9ª Vara, disse que Cícero Rafael se trata de um “garoto de programa” que teria sido contratado para montar uma armadilha para Acioli e o levar até Cruz das Almas, onde o estudante foi sequestrado na noite do dia 12 de agosto.

Em entrevista concedida no sábado (07), durante o mutirão da Justiça, o promotor disse que: “Ele (Rafael) teria sido a isca para que os autores materiais chegassem até o estudante”. Acrescentou que os outros dois seriam os responsáveis por tocar fogo no universitário.

O promotor José Antônio Malta Marques afirma que, ainda de acordo com os levantamentos constantes no inquérito policial, já dispõe dos nomes dos possíveis mandantes. Ele disse que aguarda a chegada dos dados periciais da Polícia Federal para pedir a prisão preventiva do autor intelectual.

Malta Marques informou que, mesmo com a denúncia entregue, solicitou da Polícia Civil mais investigações sobre o caso, além de pedir novos depoimentos.
“Todo o trabalho de investigação foi, desde o início acompanhado pelo Ministério Público, por meio do promotor Flávio Gomes da Costa. O oferecimento da denúncia é uma comprovação de que nosso trabalho obedeceu aos requisitos técnicos e legais, dentro dos critérios investigativos que um caso dessa complexidade requer, em contraponto a críticas infundadas”, afirmou a delegada Luci Mônica.

por PC/AL

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