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Na tarde desta quinta-feira, 14 de julho, a professora Osbela Tavares, 57 anos, foi vítima de criminosos que certamente sobrevivem aplicando golpes nas pessoas. De acordo com a educadora, o crime foi praticado por um homem alto, moreno, de aproximadamente 65 anos, e uma mulher loira, de boa aparência, aparentando ter cerca de 30 anos de idade. O casal teve ainda o apoio de um terceiro comparsa, que dirigia a picape Ranger de cor preta que utilizavam para circular em Penedo, onde o crime foi registrado.
De acordo com o boletim do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e a entrevista concedida pela professora Osbela à Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br), ela havia acabado de sacar R$ 2.500 na agência da Caixa e caminhava pelo comércio da cidade quando um senhor que andava à sua frente deixou cair um cartão de crédito.
Uma mulher loira, de boa aparência, pegou o cartão no chão e perguntou se era da professora. Osbela disse que achava que era do senhor, ao tempo em que ele já agradecia às duas pela bondade em lhe devolver o cartão. A estratégia do golpe começava a ser posta em prática.
Presentes como agradecimento
Sem perceber que toda aquela ação havia sido milimetricamente arquitetada, a vítima acompanhou o senhor e a comparsa do golpe até as imediações de uma loja que ele disse ser sócio, onde as duas ganhariam calçados como forma de agradecer pelo ato. O estelionatário pediu à vítima que esperasse um pouco enquanto ele iria até a loja para informar ao pessoal que duas mulheres estavam autorizadas a pegar os presentes.
Dando continuidade ao plano, a mulher permaneceu na calçada conversando com a professora enquanto o estelionatário permanecia na loja. "Ele voltou e disse: ela vai primeiro buscar o presente e depois você vai, aí ela me deu um mochila com um maço de dinheiro, depois voltou com R$ 50 e uma sandália, aí ele disse agora vai a senhora", declarou a professora ao repórter Luiz Carlos Oliveira.
Apesar da descofiança, Osbela não soube explicar porque aceitou deixar a bolsa com os desconhecidos para poder ir até a loja, como lhe instruiu o golpista. "Quando eu cheguei no meio da esquina do beco, aí eu me toquei que não tem nenhum depósito de calçado ali", disse a vítima que retornou de imediato para o local onde estava o casal, mas já era tarde. Os criminosos já haviam fugido, levando sua bolsa com dois celulares, cartões de crédito, documentos e R$ 2.500,00 em espécie, valor sacado minutos antes.
Bloqueio dos cartões
De imediato, a professora mandou bloquear os cartões na Caixa e se dirigiu à delegacia. Durante o depoimento, seu filho avistava o casal de estelionatários em frente a uma agência bancária de Penedo, junto com o motorista da picape. Ele chegou a telefonar para a professora, mas não falou sobre o que se tratava. Ela acrescentou que vai observar as imagens registradas pelas câmeras da agência para tentar identificar os autores do golpe. A hipótese desse crime ser mais uma “saidinha de banco” não é descartada pela polícia.
Atualizado às 14h42
por Redação