17 Setembro 2013 - 17:59

Acusada de ter encomendado o assassinato da grávida Roberta Dias não se entregou

Roberto Miranda - aquiacontece.com.br
Os advogados, Sérgio Tenório e Leonardo Morais, voltaram atrás e Mary Jane não se apresentou nesta terça (17)

Na semana passada, o advogado Leonardo Morais anunciou que tinha assumido a defesa de Mary Jane, ex-sogra da estudante grávida Roberta Dias e principal suspeita de ter encomendado a morte da jovem, por ser contra a sua gravidez. Como consequência de ter assumido o caso, Morais afirmou ainda que sua cliente iria se apresentar nesta terça-feira (17). Porém, os advogados voltaram atrás.

Durante esta manhã, até o início da tarde, os advogados Leonardo Morais e o mais novo contratado, Sérgio Tenório, estiveram no Fórum de Penedo e no Ministério Público, para tentar negociar a apresentação de Mary Jane, que é considerada foragida da Justiça. Sua prisão foi decretada pela Comarca de Penedo na semana passada.

“Não tínhamos a confirmação legal que a nossa cliente estava com a prisão decretada. Diante desse fato, vamos estudar qual o fundamento legal, para só então, ela se apresentar”, justificou o criminalista Leonardo Morais.

Ainda segundo a defesa, Mary Jane poderá se entregar ainda nesta semana, sem data definida. “O que posso dizer é que ainda essa semana, ela deve ser apresentar, provavelmente em Maceió. Porém, estudaremos a viabilidade de impetrar um habeas corpus, antes de se entregar. Ainda hoje vamos nos reunir com os seus familiares para estudar o caso”, contou o advogado Sérgio Tenório. 

Caso se apresente, Mary Jane será presa, por possuir mandado de prisão em aberto e os advogados também estudam a possibilidade de pedir de imediato o relaxamento da sua prisão. O pedido de será baseado em que ela não pode prejudicar as investigações, pois, o inquérito ainda não foi concluído, faltando o Ministério Público (MP) oferecer a denúncia.

“Mary Jane sempre colaborou com as investigações, participou das oitivas. Também nunca criou qualquer empecilho para atrapalhar o trabalho policial. E ainda possui residência fixa. Logo, sua prisão temporária é desnecessária”, explicou Leonardo Morais. 

Sobre a solicitação da entrada do Grupo de Combate as Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual (MPE), nas investigações, os advogados concluíram dizendo que essa possiblidade ainda está em análise.

por Roberto Miranda

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