Depois de um mês, da polícia civil alagoana ter anunciado a prisão dos cinco mandantes da morte do universitário Fábio Acioli, a Justiça mandou soltar Nelson Luiz de Andrade e Márcio Fernando Inácio por entender que não havia provas de suas participações no crime.
Isto porque, segundo a delegada Luci Mônica, os dois não foram reconhecidos por testemunhas. Já Carlos Eduardo de Souza, funcionário da Prefeitura de Maceió, Rafael Cícero de França e Wanderley do Nascimento, permanecem presos. Para mantê-los na cadeia, de acordo com declarações da delegada Luci Mônica, foram solicitadas as prorrogações de suas prisões ao juiz Geraldo Amorim, titular da 17ª Vara Criminal da Capital.
Quanto às investigações e nome do suposto mandante, as delegadas Rebeca Monteiro, Fabiana Leão e Lucy Mônica – que estão a frente do processo, não quiseram adiantar nenhuma informação.
De acordo com as delegadas as investigações iniciaram com interrogatório de pessoas que eram ligadas ao estudante, tomando agora um novo rumo com novos depoimentos para que a PC possa chegar até o mandante do crime e novas prisões não estão descartadas.
A ação criminosa que tirou a vida de Fábio Acioli aconteceu no dia 11 de agosto quando dois elementos seqüestraram o estudante na praia de Cruz das Almas, em Maceió, quando ele saia de uma banca de revista. Ele foi levado pelos criminosos em seu veículo Peugeot prata de placa MUH-6407/Al, sendo levado até o conjunto Benedito Bentes, onde os meliantes entraram num canavial e começaram a torturar o jovem.
Após a sessão de tortura os elementos atearam fogo no corpo do estudante que apesar de conseguir apagar o fogo rolando na lama, sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus. O carro de Fábio foi encontrado no dia seguinte totalmente queimado no bairro de Cruz das Almas.
por Roberto Lopes
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