20 Janeiro 2020 - 21:52

Conselho do Meio Ambiente contribui para o desenvolvimento sustentável de Aracaju

Aliar o desenvolvimento econômico com a preservação da natureza para as próximas gerações tem se mostrado um dos grandes desafios das sociedades contemporâneas. Para tanto, o debate plural de ideias é fundamental e busca aliar os diversos segmentos para alcançar o objetivo comum.

A partir dessa percepção, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, criou, via decreto, em dezembro de 2019, o Conselho Municipal do Meio Ambiente (CMMA), ligado à Prefeitura Municipal por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema).

Os 38 novos conselheiros, 19 titulares e 19 suplentes, recém-empossados, serão responsáveis por formular diretrizes e ações governamentais na área ambiental para o biênio 2020/2021.

Os empossados são homens e mulheres que fazem parte tanto de instituições das três esferas de administração pública, entidades que atuam pela preservação do meio ambiente e representantes do setor produtivo, que vão contribuir com a administração municipal para prover uma política ambiental eficaz.

“Ao envolver os diversos setores da sociedade e as instituições governamentais conseguimos pensar o melhor para a cidade de Aracaju e o seu desenvolvimento sustentável. Acho que podemos acrescentar a nossa experiência tanto na proteção da fauna quanto na conscientização humana, das formas de conservar nossas riquezas naturais”, afirma a representante do Projeto Tamar, Aline Castelo.

Por se tratar de uma questão complexa, o debate precisa acolher pensamentos divergentes, plurais, cuja prioridade seja o melhor para a capital sergipana. “Utilizaremos da nossa expertise na busca por equalizar o desenvolvimento da cidade e o respeito ao meio ambiente, essa é a grande tarefa, o desafio que une a todos. Então, quando o prefeito fala de ‘sustentabilidade’ usa o termo perfeito, pois mostra sua preocupação com o todo, a natureza, a economia e a sociedade”, ressalta o superintendente do IBAMA, Paulo Amílcar Júnior.

O CMMA surge também em um contexto no qual a preocupação da sociedade com o desenvolvimento sustentável luta por mais espaço e reconhecimento em todo o país. “O conselho é importantíssimo, até porque nós estamos vivendo um momento de desmonte do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que já não conta mais com representantes da sociedade civil. Então, hoje damos um passo importante, a nível municipal, na defesa do estado democrático de direito”, explica a representante da Ordem dos Advogados do Brasil/ Sergipe, Robéria Silva.

Entre as competências do conselho está subsidiar estudos de ordenamento territorial e orientar e assessorar a gestão. “O conselho é fundamental para que se pense no desenvolvimento da cidade como forma de beneficiar a comunidade. Acho que dessa maneira poderemos contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos aracajuanos”, acredita o professor Dr. Roberto Rodrigues, representante da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Ao atuar na proposição de ação governamental e no controle social da política de proteção e preservação do meio ambiente o órgão deve pensar na cidade como um todo.

“Nos causa muita gratidão que o setor produtivo possa ter um assento nesse conselho tão importante, debatendo as questões ambientais e o impacto na vida dos comerciantes da cidade. Eu acredito que todos os setores possuem contribuições a dar, de maneira que o município se desenvolva sem deixar de lado a preocupação com o meio ambiente”, defende o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Aracaju, Breno Barreto.   

por Secom - Aracaju

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