29 Novembro 2021 - 14:06

Seduc lança cartilha “Diálogo com as Diferenças: respeitar e conhecer faz parte do aprender”

Ascom/Seduc
Diálogo com as Diferenças: respeitar e conhecer faz parte do aprender

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Serviço de Educação do Campo e da Diversidade (Secad), realizará o lançamento da cartilha intitulada “Diálogo com as Diferenças: respeitar e conhecer faz parte do aprender”, que terá como organizadoras as técnicas do Secad Jeane Caldas Hora e Maria Paula de Melo Santos Alves. Essa cartilha será lançada de forma remota, por meio do Portal Estude em Casa, no portal da Seduc (www.se.gov.br).

Para o lançamento, será realizada uma live no dia 29 de novembro, às 15h, no canal do Youtube Educação Sergipe, que contará com a participação de Terlúcia Silva, ativista do Movimento de Mulheres Negras na Paraíba; Luís Fausto Dias de Valois Santos, promotor de Justiça dos Direitos da Criança e do Adolescente de Aracaju e coordenador da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (COPIER); e Ivanilson Martins Xokó, colaborador da cartilha, indígena do povo Xokó de Sergipe. A abertura contará com apresentação cultural de Val Santos - Cantora, poeta e professora.

A cartilha apresenta uma reflexão sobre a educação para as relações étnico-raciais, a partir das leis 10.639/03 e 11.645/08, às quais proporcionam caminhos para a construção de uma educação em prol da diversidade étnico-racial que respeite e valorize as diferenças raciais em Sergipe. De forma lúdica, a cartilha aborda essas temáticas com vistas a contribuir com as práticas pedagógicas dos gestores, coordenadores, professores, colaboradores, educandos, pais e comunidade em geral.

Com essa ação, a Seduc objetiva contribuir para o diálogo intercultural e as vivências étnico-raciais nos espaços escolares, construindo caminhos para intervenções sociais. Isto porque a discussão sobre a problemática em foco deve ser cada vez mais implementada nos espaços pedagógicos por meio de metodologias ativas, como a produção dessa cartilha voltada para o incentivo e o desenvolvimento de discussões junto à comunidade escolar inseridas nas questões étnico-raciais.

Diante desse contexto, a diretora do Departamento de Educação da Seduc, professora Ana Lúcia Lima, destaca a importância dessa cartilha. “Vivemos em um país múltiplo e rico em diversidade, cultura e manifestações diversas que destacam nossas diferenças. Somos de todas as cores, brancos, negros, indígenas e amarelos, mas essas diferenças devem nos enriquecer e fortalecer culturalmente as comunidades escolares. Essas reflexões nas nossas escolas são relevantes porque bloqueiam as atitudes racistas e discriminatórias, incentivando ações e processos de desenvolvimento intelectual e emocional, que ajudam na sociabilidade e reconstrução dos valores e costumes mais contextualizados nas crianças e jovens no ambiente escolar”, afirmou.

Para a técnica da Educação Étnico-Racial do Secad, Maria Paula de Melo Santos Alves, que também é indígena da etnia Xokó, “a relevância dessas estratégias lúdicas, como a produção e utilização dessa Cartilha enquanto ação pedagógica nas escolas, asseguram uma maior articulação com práticas integradoras com a temática étnico-racial, com vistas a estabelecer relações saudáveis e respeitosas entre os integrantes das comunidades educacionais”.

Ela explica ainda que essa discussão é relevante porque “a implementação de práticas pedagógicas a respeito das relações étnico-raciais, de forma lúdica, ou por meio de materiais, como a cartilha, voltadas para o público-alvo da Educação Básica, evidencia significativas contribuições à formação emancipatória dos educadores e educandos das escolas”. Dentre essas escolas destacam-se: Colégio Estadual Presidente Juscelino Kubitschek (Nossa Senhora do Socorro), Escola Estadual Carmélia Lemos, (Propriá), Colégio Estadual João XXIII (Itabaiana), Escola Estadual Antônio Muniz de Souza (Poço Verde), entre outras. Estas escolas têm procurado trabalhar essas temáticas, a partir da elaboração de ações, que são desenvolvidas durante todo o ano letivo. 

por Agência Sergipe

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