31 Julho 2020 - 21:26

UPA Fernando Franco aproxima pacientes de familiares através de videochamadas

Uma das principais preocupações das equipes da Prefeitura de Aracaju é o tratamento humanizado dispensado aos pacientes de covid-19. Seja na capacitação das equipes ou no trato direto com os pacientes, o olhar mais cuidadoso é linha de frente do trabalho realizado. Uma das demonstrações desse tratamento são as videochamadas que têm aproximado os pacientes de seus familiares, ação que, além de proporcionar a visita, ainda que virtual, enche de afeto os leitos das unidades de saúde.

A primeira unidade a aderir às chamadas por vídeo foi o Hospital de Campanha (Hcamp) Cleovansóstenes Pereira Aguiar, no mês de junho. Agora, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco (zona Sul) também passou a ofertar o serviço, de cuidado afetivo e humanizado, tanto para os pacientes quanto para os familiares que, mesmo pela tela de um celular, conseguem diminuir a distância e a angústia no encontro remoto.

Segundo a coordenadora da UPA Fernando Franco, Suiane Oliveira, a ideia é justamente aproximar as pessoas, ação que pode significar muito na evolução do tratamento contra a covid-19.

“Sabemos que só o fato de estar internado já é algo que mexe com o emocional das pessoas, até para aquelas que podem receber visitas. Como os pacientes de covid-19 ficam isolados, o lado emocional fica ainda mais abalado pela falta da família. Nestes casos, sofre o paciente isolado e sofre a família que não pode ver ou cuidar de perto. Então, aderimos às videochamadas para amenizar, nem que seja um pouco, essa dor do isolamento”, ressaltou.

As primeiras chamadas por vídeo ocorreram nesta semana e causaram comoção nos pacientes, familiares e também na equipe de saúde que atua no Fernando Franco.

“Essas chamadas são agendadas. Entramos em contato com os familiares, marcamos o dia e o horário. Tudo é feito de maneira organizada e respeitando até mesmo a vontade dos familiares. Alguns pacientes, por exemplo, estão intubados e nem todo mundo se sente confortável em ver, principalmente quando se trata de um familiar. Então, entendemos essas situações e seguimos com a atuação de entrar em contato com a família para passar informações sobre o quadro do paciente”, explica a coordenadora.

Ainda de acordo com Suiane, prestar o suporte emocional faz diferença. “É uma situação muito delicada, então, mesmo que o paciente não possa falar, por conta da intubação, só ouvir a voz dos familiares dá um conforto. Nossa ideia é prestar todo o suporte necessário para auxiliar na recuperação do paciente e o emocional pode ser fator importante na mudança positiva do quadro”, frisa Suiane.  

por Secom - Aracaju

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