#EuEnjoeiDeSerGorda - Por Alexa Farias

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Dicas e receitas de como emagrecer e manter a forma!

Postado em 03/07/2017 08:00

#NotaDoEspecialista: Compulsão alimentar, entenda!

Para começar a semana bem informado, trago uma psicóloga para falar de um dos muitos transtornos alimentares. 

Cinthia Pereira é graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas e pós-graduanda em Saúde Pública pela FERA. Atende adolescentes, adultos e idosos na cidade de Penedo. Criou o Conversa Psi (@conversapsi) para poder discutir temas ligados à psicologia de forma leve e descontraída.

 

"Comer é algo necessário para a nossa sobrevivência, além disso é também algo muito prazeroso. Porém, quando o comer ocorre em excesso e causa danos à sua saúde é preciso prestar atenção e procurar ajuda de um profissional.

O Transtorno da Compulsão Alimentar se apresenta no ato de comer de maneira rápida e exagerada, em episódios que ocorram com frequência (pelo menos duas vezes na semana), podendo ser atrelado a uma preocupação excessiva com o seu corpo. A pessoa pode passar a comer descontroladamente quando passa por diferentes situações, muitas vezes ligadas à ansiedade, baixa autoestima, medos, traumas, entre outros. Quem sofre com a compulsão alimentar, sente que não consegue parar de comer, mesmo tendo sua fome já saciada. Ao reconhecer essa falta de controle ao comer, é comum ter um sentimento de culpa e vergonha, porém mesmo assim não consegue agir para compensar ou desfazer sua ação. Vale destacar que, é comum que tal transtorno se apresente em pessoas que também sofrem com a obesidade, mas pode ocorrer com qualquer indivíduo, inclusive com os que tem seu peso considerado normal.

Contudo, as causas são multifatoriais, podendo estar ligados a aspectos biológicos, psicológicos e sociais. É por isso que ao ser diagnosticado, é preciso que a pessoa receba um acompanhamento de acordo com sua real necessidade, podendo ter suporte de diferentes profissionais que atuem juntos, como por exemplo, o psicólogo, o nutricionista, o educador físico e um médico.

O papel do psicólogo nesses casos não é focar apenas no diagnóstico do transtorno, mas buscar a compreensão de como o paciente se relaciona com o seu meio, como ele lida com sua vontade de comer e quais os diferentes fatores que resultam na compulsão alimentar. É preciso ampliar a visão de que ele pode ter outras formas de lidar com suas questões, sem necessariamente precisar comer em excesso. E propor que sua preocupação se volte para sua relação com a comida e não apenas com as calorias ingeridas, nesse processo o emagrecimento vai ser apenas uma consequência. É importante destacar também que, cada indivíduo vai vivenciar sua compulsão alimentar de maneira singular, pois como as causas podem ser distintas, isso vai estar diretamente ligado às suas vivências pessoais."

Quer saber mais sobre o tema ou tem alguma dúvida? É só comentar que eu respondo!"

@conversapsi - Cinthia Pereira

Psicóloga – CRP 15-4694

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