Martha Martyres

Martha Martyres

Radialista, diretora da rádio Penedo FM, âncora do jornalismo no Programa Lance Livre

Postado em 05/08/2010 16:40

Curtas, Médias e Moduladas

Cone Freire - aquiacontece.com.br
Em meio ao lixo, a bananeira brotou. Quem vai ficar com as bananas?

Se não fosse o SAAE...

Na cidade de Penedo é fácil perceber que quem pode, e sabe, deve fazer o mais rápido possível antes que o que está ruim fique pior.

É o caso do SAAE, que “nos tempos de calíuga” vem assumindo o papel de executor e gestor de ações que não fazem parte de sua missão institucional.

Recuperou a Praça de Santa Luzia e agora colocou vigilância para que os vândalos não depredem o bem público; fez o calçamento do Beco do Tamanduá (Rua Dr. José Lins), está recuperando o Trevo de Bom Jesus dos Navegantes e certamente deve estar fazendo outras obras por aí.

Aliás, se formos avaliar as necessidades da pobre Penedo (ou seria Penópolis?), o SAAE vai ter muito trabalho pela frente.

Ainda bem que os “nobres” (afinal estamos falando da aristocrática Penedo) edis, aprovaram uma lei que não mais permite que os gestores municipais apoderem-se do dinheiro do SAAE para Deus sabe o quê.

Pelo menos assim a gente tem a garantia de que o dinheiro está sendo usado na cidade mesmo e em benefício do povo, mesmo não sendo esta a atividade fim da instituição.

Quem vai ficar com as bananas?

Na Cohab, Conjunto José Moraes Lopes, os moradores estão possessos. Um dos motivos é a degradação do ambiente em face ao acúmulo do lixo em várias ruas e muito mais ainda, nas imediações da Escola Professora Helena de Oliveira Carvalho que já está sendo chamada de “a escola do lixo”.

Conversando com antigos residentes, detectei uma grande preocupação. É que devido ao tempo do não recolhimento, brotou, sobre o “ponto de lixo”, uma bananeira que já deve estar prestes a produzir um cacho.

A preocupação? Quantas pencas o cacho produzirá e se as bananas serão suficientes para ilustrar o presente que os moradores darão aos políticos que os visitarem em suas residências nessa campanha eleitoral.

Bem, os guabirus, robustos, já rondam as casas da localidade.

Obrou ou bebeu?

Na entrada da cidade, quando trafega, o eleitor vê uma grande placa que diz: “Essa é uma obra do governo de Alagoas”. No sentido contrário, uma placa dos Alcoólicos Anônimos informa o telefone da entidade. Embaixo das duas placas os dedicados coordenadores de campanha colocaram a figura de um determinado candidato.

A pergunta é inevitável: obrou ou bebeu?

Às vezes fazem as duas coisas juntas. É por isso que o povo está ferrado!
 

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  • Carlão Mal educado são o povo que a prefeitura tira o lixão e na mesma hora eles coloca deixe lá pra ver se essse povo se toca
  • Gabriela Flores fico feliz em saber que alguem - o SAAE - esta fazendo alguma coisa por penedo... Sobre o lixo, qdo ligarem para a prefeitura para que ela faça alguma coisa diga simplesmente que alguem da oposiçao esta jogando o lixo na rua - nao vai demorar mto para alguem aparecer para resolver o problema - :-D
  • Marcos Gostei do "obrou". Esse aí é o verdadeiro torpedão campeão. obraram em toda Penedo pois a cidade está uma m.....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • anny QUEM FICARÃO COM AS BANANAS SÃO AS PESSOAS QUE NÃO TEM EDUCAÇÃO,O PREFEITO FAZ O PAPEL DELE NA LIMPEZA DA CIDADA,PORTANTO DAREI AS BANANAS PARA AS PESSOAS QUE JOGÃO O LIXO NA RUA NO HORÁRIO INADEQUADO.PRECISAMOS EDUCAR ESTAS PESSOAS.
  • JESUS TI AMA!!! sabemos, q lixo é dificil controlar, principalmente quando um suja e outro limpa,em nossas casas muitas das vezes, limpamos logo vem outro e suja, falar em lixo é melhor falar em concientização, isso só depende de cada um, melhor, uma boa ética e concientização.
  • Martin Velho Carta resposta ao cartão resposta. Até agora, estou interessado em conhecer o detentor do extremo conhecimento para a elaboração do cartão resposta do ultimo concurso da cidade de Penedo (SAAE e CMP). A primeira impressão que me veio, foi que o digitador que idealizou o layout e a impressão do gabarito, nunca ouviu falar sobre concurso público na vida, ou sequer, fez alguma prova para concorrer a cargo público. Diante daquela sala, pude comprovar a veracidade do dito popular “brasileiro não desiste nunca!”. Lembrei também de uma frase de um discurso do cantor Fagner: “Ô povo para ter esperança! Vai ter esperança assim longe!”. A cada dia que passa os políticos, administradores das cidades desse Estado, brincam mais com a cara do povo. Tiram os nossos direitos afirmando-nos que o faz de boca fechada. Em alguns concursos, a coisa é bem mais maquiada, o cartão resposta vem com o nome do candidato impresso, há uma Empresa Idônea na realização, e um gabarito que o candidato não precisa passar o dobro do tempo que levou para responder as questões, para marca-lo. Acho que com duas ou três aulas do Word, meu filho ficaria apito à elaboração de um gabarito igual ao do concurso de Penedo do ultimo domingo, 22. E pensando assim, chego a entender que deve ter sido pela falta de malícia nas crianças capazes de realizarem tal tarefa, que a comissão, da qual pouco ouvi falar, quase nada, aprovou o projeto do cartão resposta daquelas provas. Parabéns! Isso prova a legitimidade na realização e apuração dos resultados do concurso em questão.