Martha Martyres

Martha Martyres

Radialista, diretora da rádio Penedo FM, âncora do jornalismo no Programa Lance Livre

Postado em 25/11/2009 10:17

E o CAPS AD, sai ou não sai?

Drogas. Essa tem sido a principal mazela da sociedade, destruindo famílias, transformando a vida de milhares de jovens e desencadeando uma verdadeira guerra nas comunidades.
Em Penedo, a situação é dramática.


As drogas, maconha, cola, o maldito crack e até mesmo a cocaína, considerada uma droga mais cara, estão presentes no dia a dia da comunidade.


Diariamente, nos estúdios da Rádio Penedo FM, somos procurados por famílias que buscam tratamento para jovens adolescentes e até crianças que já estão entregues aos males do vício. Sem sucesso.


Como a demanda é muito maior que as vagas existentes nos raríssimos centros de tratamento que sobrevivem em Alagoas, espera-se com ansiedade pela implantação do CAPS AD – Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, especializado para essa clientela.


O CAPS AD de Penedo, aprovado pelo Ministério da Saúde na gestão passada (um trabalho iniciado pelo ex-secretário Nilson Ernesto e finalizado pelo também ex-secretário Robson Lessa), recebeu no dia 15 de setembro último, através da Ordem de Pagamento Bancário nº 826164, depositada na conta da Secretaria de Saúde do município no Banco do Brasil, Agência Penedo, uma verba no valor de R$ 50.000,00 ( cinqüenta mil reais) para sua instalação.


Segundo os técnicos do Ministério da Saúde, o município perde o recurso se não for utilizado até o dia 15 de dezembro, portanto, 90 dias após a sua disponibilização.


Será que o Deputado Givaldo Carimbão tem razão quando diz que esse tipo de verba não tem resultado prático quando aplicado pelo poder público?


Segundo ele, o governo deveria destinar esses recursos para Organização Não Governamentais porque, na verdade, são essas entidades que realizam o trabalho de atendimento aos jovens vítimas das drogas em nosso estado.
 

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  • José Claudio Pereira Discordo do nobre deputado nesse sentido, entendo que, o que nós precisamos na realidade é que as instituições criadas e mantidas com o dinheiro público cumpram o papel que justificou a criação de todas elas."Fazer com que o dinheiro público seja aplicado obedecendo todos os principios da administração pública". Só isso será suficiente, nada de meter mais gente onde já se tem demais. muito obrigado pelo espaço democrático.
  • Roberto Infelizmente, a cada dia que passa, a esperança por dias melhores se despedaça em nossos corações, nunca vi tamanha incompetência em diversos setores desta administração desastrosa, olhe que durante a campanha o atual gestor prometeu que a saúde de penedo funcionaria a mil maravilhas! Quanta mentira!
  • Sgt Sabino É Imperdoável essa afírmação do deputado.Assim ele confirma que todo gestor público é incompetente.É bom lembrar que nem todas as ongs são confiavéis.O lamentável é que quando se fala em drogas, esquecemos de lembrar que o uso indevido de medicamento também é prejudicial a saúde. Que o uso exagerado de bebidas alcoólicas é uma catástrofe para a sociedade.
  • Antonio Lins Chega ser comovente um projeto trazido pro Nilson Ernesto. Ohhhhhhh
  • leide É Nilson Ernesto foi um maravilhoso secretário,dá-lhe amnésia!!!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkk
  • dulce Droga é um problema que atinge a toda uma população.É maléfica para quem consome e para os que não consomem também, pois torna-se refém das ações dos usuários. Precisamos voltar os nossos olhos para essa mazela da sociedade, porque é urgente que se encontre uma solução. Não podemos simplesmente considerar que esse mal não tem cura e deixar que ele cresça ainda mais. Se há um projeto nesse sentido, se foi criado por A ou por B, não importa. O importante é que,79 se tem um recurso destinado para esse fim, que seja usado para esse fim. Devemos entender que sanar esse problema é obrigação de todos nós. Espero que se há realmente esse rfecurso, ele não tenha sido devolvido, que esteja retido em nosso município e seja usado para a implantação ou continuação da implantação do CAPS AD, porque Penedo tem urgência em tratar dos seus dedpendentes químicos, que antes de tudo são seres humanos precisando de ajuda, da nossa ajuda.
  • Joana D´arc A reportagem fala nos nomes do sr. Nilson Ernesto e do sr. Robson. Tudo bem que eles como secretários deram o apoio necessário para que o projeto caminhasse, mas deixar de citar o nome da Dra. Karini Vieira, na época diretora do CAPS e quem de fato idealizou e realizou todo o projeto, inclusive encaminhando para o Ministério da Saúde, é uma grande injustiça! Ela é quem realmente deve deter todos os créditos desse projeto.