11 Janeiro 2013 - 17:41

Técnicos do IMA realiza ação de conscientização em piscinas naturais

Funcionários do Instituto do Meio Ambiente (IMA) farão ação de conscientização de jangadeiros e banhistas nas piscinas naturais das Praias de Paripueira e de Jatiúca, respectivamente, nas manhãs do próximo sábado (12) e domingo (13). A atividade faz parte da campanha Conduta Consciente em Ambientes Recifais e tenta promover a sustentabilidade desses ambientes naturais, que fazem parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais.

Alguns biólogos atuarão dentro d’água e levarão aos banhistas e jangadeiros informações sobre a movimentação das jangadas, os cuidados com remo e âncora, a proibição de alimentar peixes e de levar para casa materiais como conchas, corais, estrelas do mar e outras carapaças que servem de abrigo para outros organismos.

“A iniciativa pretende educar visitantes e outros usuários da Unidade de Conservação quanto à importância de manter o estado original desse ambiente marinho, pois o uso desordenado e as práticas irresponsáveis durante as atividades recreativas podem pôr em risco a biodiversidade local, explica o diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto.

Ainda durante a manhã do sábado (12), biólogos do Gerenciamento Costeiro (Gerco) do IMA e policiais do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) ficarão na areia da praia de Paripueira para fiscalizar o tráfego e fundeio de embarcações de propulsão a jato ou motor, como prevê a resolução normativa N° 04.96.

Segundo o diretor-técnico do IMA, Ricardo César, essa resolução estabelece corredores de navegação, entre o litoral de Paripueira e o da Barra de Santo Antônio, com a finalidade de delimitar o local de navegação desse tipo de embarcação e, consequentemente, proteger bancos de algas, corais e o peixe-boi marinho, que está na lista oficial das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.

“O litoral de Paripueira é considerado o ponto mais meridional da atual distribuição do peixe-boi marinho em nível mundial, o que significa ambiente propício à sua alimentação e reprodução. Esse fator aumenta a responsabilidade de todos que utilizam esse ecossistema. Pensando nisso, atividades de educação e fiscalização nesse ambiente são realizadas periodicamente durante o ano e intensificadas no verão”, conta Ricardo César.      

por Patrícia Pacífico/IMA

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