21 Agosto 2012 - 09:59

Profissionais da beleza recebem orientações preventivas sobre hepatites virais

Olival Santos
Iniciativa contou com palestra, vacinação e teste rápido

Profissionais da beleza participaram, nesta segunda-feira (20), de uma tarde de ações voltadas ao combate das hepatites virais. A iniciativa, que contou com palestra, vacinação e teste rápido, aconteceu no Serviço Social do Comércio (Sesc/Poço), numa parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a Secretaria de Saúde de Maceió e a Casa Léa.

Manicuras e tatuadores conferiram a palestra sobre prevenção de hepatites, proferida pelo infectologista da Sesau Fernando Barreiros. Segundo ele, em 2005, Alagoas apresentava 10 mil casos de hepatite B e 15 mil casos de hepatite C. “É importante alertar sobre o número de pessoas que não sabem que estão contaminadas. Por isso, é necessário fazer o teste rápido e, caso seja constatada a doença, tomar os medicamentos”, explicou.

O infectologista explicou que os medicamentos são disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o tratamento de uma pessoa custa cerca de R$ 100 mil para os cofres públicos. “Esse número é bastante oneroso para o SUS, principalmente para uma doença que pode ser prevenida”, complementou.

Prevenção das hepatites

As manicuras e tatuadores, que estão mais vulneráveis às hepatites, devem atentar aos instrumentos perfurocortantes, que podem contaminar a si próprio e ao próximo cliente. O vírus morre apenas quando exposto por um período de uma hora a 160 graus, num autoclave e, uma vez contaminado um pincel ou esmalte, o mesmo deve ser descartado.

Com sintomas parecidos com o de uma gripe, além de fazer o teste rápido e tomar a vacina, o infectologista Fernando Barreiros pontuou as medidas preventivas que os profissionais devem adotar para se proteger das hepatites: o uso de luvas, máscara e óculos. Durante a ação, os profissionais da beleza puderam realizar o teste rápido de HIV, hepatite B e C e se vacinar contra a hepatite B.

Sobre a doença

A hepatite A está relacionada à qualidade de água e condições higiênicas; a hepatite B é uma doença negligenciada transmitida por relação sexual, contato com sangue e na fase perinatal; e a hepatite C – em epidemia emergente – é transmitida por transfusão de sangue, uso de drogas ilícitas e objetos perfurocortantes. 

por Agência Alagoas

Comentários comentar agora ❯