A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) divulgou a pesquisa que detalha o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) de Maceió. De acordo com a pesquisa, o custo de vida do cidadão maceioense obteve, no mês de abril, uma variação positiva de 0,57%. O estudo revelou também que a Cesta Básica Alimentar comprometeu 38,77% do salário mínimo, levando o maceioense a gastar R$262,84 para sua alimentação pessoal, valor que representa um acréscimo de 1,03% no comparativo ao mês de março.

Segundo a pesquisa, dentre os nove grupos que compõem o IPC, Saúde e Cuidados Pessoais (2,40%) e Vestuário (1,08%) foram os que apresentaram as maiores variações positivas. Os itens responsáveis pelo aumento do primeiro grupo foram Plano de Saúde (4,48%) e Produtos Farmacêuticos (2,57%). Já o segundo grupo teve a Roupa Masculina (2,22%) e a Roupa Infantil (1,87%) como os principais responsáveis pela alteração.

O grupo Alimentação e Bebidas (0,47%) apresentou uma variação menor que a do índice geral (0,57%). O motivo, segundo o gerente do IPC Gilvan Sinésio, é que produtos como o tomate e a carne, mesmo apresentando variação positiva, estão com os preços mais acomodados. O grupo Educação (0,03%) foi o que apresentou a menor variação com relação ao mês anterior.

Cesta Básica – Entre os itens que mais contribuíram para o aumento da ração mínima alimentar do maceioense estão o tomate (6,85%) e a banana (3,61%). Isso se deve ao fator climático e pelo fato de esses alimentos serem altamente perecíveis. “O clima seco gera uma menor oferta, e a procura por esses alimentos é sempre alta, então a tendência do preço é subir”, diz Sinésio.

Apenas dois, dos doze produtos que compõem a cesta básica, apresentaram variação negativa, o café (-0,07%) e o óleo de soja (-0,14%) motivados, segundo o gerente do IPC, pela alta oferta de grãos para a produção desses produtos.

por Agência Alagoas