“Penedo”...ame-o ou deixe-o! O último que sair apaga a luz! Essas duas celebres frases marcaram o período negro que o Brasil vivenciou. Ambas faziam parte da publicidade difundida pelo Regime Militar. Mas, nas últimas semanas, parece que passaram a fazer parte do cotidiano penedense. Na orla, lixo acumulado e bancos arrancados. Na Praça da Santa Cruz, uma árvore caída desde a semana passada ainda se encontra no mesmo local. O poste atingido pela árvore também. Na travessa Campos Teixeira, o local passou a ser um Aterro Sanitário, com direito a cachorro morto. Na Rua Joaquim Nabuco, o lixo se acumula.
Em um dos cartões postais de Penedo, a Orla do São Francisco, o proprietário do Bar e Restaurante Oratório, com comerciantes locais passaram a pagar pelo trabalho da prefeitura. “Com a demora em recolher o lixo, nós resolvermos pagar uma pessoa para que fizesse a limpeza do local. Imagine um turista frequentar este local da maneira que esta. A solução encontrada foi essa”, afirma Germano Peixoto.
Ele ainda acrescenta que deixou de reclamar para as autoridades competentes depois de ouvir o seguinte comentário: "você é o responsável pela área que fica o seu restaurante". Peixoto ainda destaca que devido o local não ser tão acessível, o anônimo responsável pela limpeza coloca o lixo em um local mais fácil para os garis da prefeitura. Ainda sim, ocorre a demora.
Mais pontos de lixo
A reportagem do portal de notícias www.aquiacontece.com.br, percorreu na manhã desta terça-feira , 20, diversos pontos do centro de Penedo. Na Travessa Campos Teixeira, no local, uma montanha de lixo, com um cachorro morto. Na Joaquim Nabuco, dois pontos, um ao lado da igreja São Gonçalo e outro próximo à antiga Kaiser.
Durante toda a manhã de hoje, tentamos contato pelos telefones: Prefeitura de Penedo 3551-2727; secretaria de Comunicação 3551-3994 e secretaria de Obras 3551-2851. Ambas não atenderam as nossas ligações.
Fora dos padrões
Turistas, frequentadores e comerciantes da orla foram pegos de surpresa no início da semana passada. Os bancos do trecho que compreende o ponto de táxi e o Museu do Paço Imperial foram arrancados. Segundo o representante do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e fiscal do Programa Monumenta de Penedo, Sandro Gama, os bancos eram todos de péssima qualidade e estavam fora dos padrões estabelecidos no projeto. “A empresa não atendeu o que determinava o projeto, então, os bancos tiveram que ser retirados e, ou substituídos, para só então, ser liberado a última parcela de pagamento referente a obra”, explicou Sandro Gama.
por Roberto Miranda
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