A Polícia Civil de Alagoas apresentou durante entrevista coletiva no final da manhã desta quinta-feira (28) o acusado de assassinar a tiros a operadora de caixa Claudinete Catum que trabalhava no Supermercado Todo Dia, em Penedo.
A coletiva foi realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no Centro da capital alagoana. Genilson Ferreira Silva, de 39 anos, foi preso na Venezuela, logo após deportado para o Brasil e só agora chegou a Alagoas.
Para o delegado do caso, Guilherme Iusten, a vítima foi morta porque Genilson não aceitava o fim do relacionamento. O suspeito teria então ameaçado Claudinete, através de mensagens de texto pelo celular.
"O crime foi premeditado. Ele começou com ameaças, depois a frequentar o supermercado, comprou a arma e ainda conversou com amigos dela. Em plena luz do dia, ele entrou no supermercado, passou pelo corredor e atirou na direção dela", explicou o delegado.
Já em entrevista, após a coletiva de apresentação, Genilson disse que "só falaria em juízo", mas negou a autoria do homicídio e alegou que não sabe quem teria matado Claudinete.
"Nada a declarar. Só em juízo eu falo. Não tenho ninguém, nem ela nunca foi minha companheira. Fiquei com ela trinta dias, coisa rápida. Não matei ninguém, estou como suspeito", afirmou Genilson mencionando um suposto "grupo de extermínio" que atuaria em Penedo, motivando sua fuga da cidade ribeirinha.
Após a coletiva, Genilson Ferreira seguiu direto para o presídio Cyridião Durval, em Maceió, local onde deve aguardar julgamento.
por Redação
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