Com a aprovação do projeto de lei Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de pessoas condenadas por órgãos colegiados, os eleitores alagoanos ficaram em dúvida a respeito de quem seriam, de fato e de direito, os candidatos na eleição majoritária de 2010, visto que muitos políticos alagoanos já foram condenados por órgãos colegiados.
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a lei a retroagir para indeferir os registros de candidatos condenados por órgão colegiado, muitas especulações giram em torno da candidatura do ex-governador e pré-candidato ao governo do estado, Ronaldo Lessa (PDT).
Segundo o advogado do chapão, Marcelo Brabo, essa resolução não se aplica ao Pedetista Ronaldo Lessa, uma vez que segundo o entendimento do advogado, Lessa tem apenas uma condenação, que é por injuria e difamação contra o desembargador Orlando Manso, e esses crimes não estão enquadrados entre os previstos na Lei do Ficha Limpa.
“Não existe preocupação no grupo sobre a candidatura de Ronaldo Lessa, ele é candidato e não é atingido por esta lei” explicou ele.
Marcelo Brabo complementou seu entendimento parabenizando a sociedade pela iniciativa e pela aprovação da Lei, definindo tal acontecimento com uma “vitória da sociedade”, no entanto, foi bastante realista ao afirmar que vê poucas ou quase nenhuma mudança no quadro político eleitoral em Alagoas.
“Vejo que esta medida atingirá alguns poucos candidatos, mas não mudará consideravelmente o quadro político que aí está” disse o advogado.
O advogado disse ainda que solicitou dos partidos que fazem parte do chapão, os documentos de todos os pré-candidatos para realizar uma analise criteriosa, caso a caso, para orientar cada um da melhor maneira e para realizar os procedimentos cabíveis e legais, se necessário.
por Redação
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