O Centro de Atenção Integral à Saúde (Case) é um serviço especializado de alta complexidade que garante aos sergipanos o acesso a medicamentos de alto custo e insumos estratégicos, como órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Para ter acesso ao que o serviço oferece, o cidadão precisa fazer o cadastro na unidade e passar pela perícia, que avaliará se o solicitante preenche os critérios de inclusão previstos pelo Ministério da Saúde (MS).

Diariamente, o serviço realiza uma média de 150 perícias. A primeira é presencial e acontece no consultório da unidade. Após o deferimento do processo, esse usuário terá que retornar a cada três meses para fazer a perícia documental, onde entregará os exames de saúde atualizados para que os peritos do Case avaliem o quadro de saúde do usuário.

"Entre outras coisas, analisamos se esse usuário está apresentando algum efeito colateral e se está havendo alguma resposta inadequada ao tratamento. Essa é uma forma de garantir a segurança e eficiência do tratamento que ele recebe. É como se fizéssemos um acompanhamento paralelo", disse Maurício Pacheco, gerente de perícia do serviço.

Maurício Pacheco ainda sinaliza que, quando detectada alguma dessas questões, o Case emite um relatório com a solicitação de reavaliação da medicação. "Entregamos esse relatório ao paciente e reforçamos a importância de que ele retorne ao médico para conversar com o profissional e para que ele emita um novo relatório".

Para Maricelma de Carvalho, que busca a medicação para o tratamento de esclerose múltipla desde 2005, o procedimento é necessário. Ela destaca a importância que o serviço tem. "Não teria condições de pagar por esse medicamento, que custa R$ 8 mil e que me mantém em pé".

Os usuários do Case possuem demandas diferenciadas. No local, são dispensados gratuitamente mais de 260 tipos de medicamentos especializados pela portaria nº 1554/2013, do Ministério da Saúde. 

por Agência Sergipe