Em breve, o bairro 17 de Março vai ser um centro médico onde serão atendidas gestantes e parturientes diariamente. A maternidade que está sendo construída pela Prefeitura de Aracaju será um grande empreendimento, com mais de 7,5 mil metros quadrados, quatro pavimentos e diversos compartimentos internos, onde atuarão profissionais médicos vinculados à Rede de Saúde do Município.
Para criar um ambiente humanizado, arejado, moderno e aconchegante para os profissionais, mães, os recém-nascidos e acompanhantes, o projeto, bastante arrojado na engenharia e concepção humanística, contará com dezenas de leitos neonatais destinados a atender crianças nos primeiros dias de vida e que careçam de cuidados específicos; 50 alojamentos para as mães e os bebês; duas salas cirúrgicas com três leitos de recuperação pós-anestésica, entre outros. Na área externa, haverá um estacionamento com capacidade para 95 veículos, com três vagas exclusivas para ambulâncias.
Orçada em cerca de R$ 16,7 milhões, conveniados entre a Prefeitura de Aracaju e o Governo Federal, a obra foi retomada há aproximadamente um mês, mas já apresenta um avanço na fase estrutural. O secretário municipal da Infraestrutura, Sérgio Ferrari, classifica os investimentos como um "marco para o 17 de Março, para a cidade e para o sistema de saúde do município". Para Ferrari, "todos os esforços empreendidos pelo prefeito Edvaldo Nogueira para reiniciar a maternidade são porque ele sabe a dimensão do quanto será importante, não só para as mães que vivem no bairro, mas para muitas mulheres que moram na zona Sul e Zona de Expansão", ressalta.
"Em cerca de 30 dias, já fizemos escavações, criamos estruturas de concretos realizamos medições e levantamentos topográficos dos mais de sete mil metros quadrados que abrigarão o prédio e o ritmo está bem adiantado", detalha Ferrari.
Satisfação com a obra
Pai de um menino, o comerciante Damião José de Jesus Silva encara a obra como um ganho muito grande para a comunidade do 17 de Março, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis socialmente. "Por não ter uma maternidade aqui no bairro, eu tive que levar minha esposa para passar os últimos dias de gravidez na casa da mãe dela no interior, porque nós imaginamos que era mais seguro, mais barato e mais cômodo. Quando esta maternidade estiver pronta, vai ser muito importante para quem não tiver condições. Quem sabe meu próximo filho não nasce já aqui mesmo", brinca Damião.
A jovem Gleyci Rosilene dos Santos não é mãe, mas relata os momentos de ansiedade que passou quando acompanhou sua irmã para ter o filho no bairro Capucho. "Eu era mais jovem e as dores do parto começaram de madrugada. Minha irmã ficou agoniada e me pediu para ir com ela até a maternidade Nossa Senhora de Lourdes. O parto foi tranquilo, mas o deslocamento até lá deixou todos nós nervosos. Com esta maternidade aqui, as mulheres não sofrerão mais. Que bom que a Prefeitura escolheu o 17 de Março para construí-la", relata a moradora.
por Secom - Aracaju
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