16 Janeiro 2014 - 20:46

Exposição sobre Ofenísia Freire segue até 2 de fevereiro no Palácio-Museu

A trajetória da educadora sergipana Ofenísia Freire, tida como expoente intelectual e político em virtude de uma personalidade marcante, está sendo acompanhada, diariamente, por dezenas de pessoas que visitam o Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC), localizado no Centro de Aracaju.

De acordo com a curadora e coordenadora de museus da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Sayonara Viana, a exposição, denominada ‘Ofenísia – personagem e história’ é dividida em três núcleos e ainda compreende um espaço reservado para a exibição de um documentário sobre a homenageada, que teria completado 100 anos no último dia 6 de dezembro.

“No primeiro núcleo, a história de vida de Ofenísia Freire é evidenciada, já que foi uma mulher que esteve à frente do seu tempo e ocupou posições de destaque na política e na educação. No segundo, são apresentados materiais que integram o acervo familiar da educadora, hoje pertencente ao seu filho Ivan Freire. No terceiro núcleo, reunimos as condecorações que Ofenísia recebeu ao longo dos anos e as produções em que trata de autores, como Unald Alencar e João Ribeiro”, detalhou Sayonara.

A exposição conta com 30 peças, entre medalhas, placas e condecorações, além de fotos, esculturas e obras de arte relacionadas à ilustre figura sergipana. “A procura pelos conteúdos disponibilizados nesse espaço cultural tem sido grande e representa mais uma grande saudação a personagens marcantes da cena cultural sergipana, assim como a que contemplou Luiz Antônio Barreto, em julho de 2013, além de alguns governadores republicanos que marcaram época”, ressaltou o estagiário de Museologia do PMOC, Carlos Braz.

Prestigiadores

No espaço inspirado pelos acontecimentos que traçam a história de vida de Ofenísia Freire, a estanciana Creuza Oliveira relembra grandes momentos em que residia no município de Estância, cidade onde a educadora nasceu. “Moro em Campo Grande/RJ há muitos anos e quando venho à Aracaju rever a família me deparo com um destaque merecido a essa personalidade sergipana que marcou época. Motivo de orgulho para mim, sem dúvida”, salientou a dona de casa.

O aposentado Erivaldo Alves fez questão de assistir o vídeo documentário sobre Ofenísia Freire. “O posicionamento político dessa estanciana, que a colocava numa posição superior diante das demais mulheres da época, deve ser tão destacado quanto o legado deixado por personalidades, como Fausto Cardoso e Tobias Barreto”, afirmou o cidadão que deixou o Estado de Sergipe quando tinha 20 anos, para residir no Mato Grosso.

Visitações

A exposição ‘Ofenísia – personagem e história’ pode ser visitada de terça à sexta-feira, das 9h às 17h, bem como aos sábados e domingos, de 9h às 13h. Foi inaugurada no dia 8 de janeiro de 2014 e permanecerá aberta ao público até 2 de fevereiro do corrente ano, quando sairá do museu e percorrerá algumas escolas da rede pública estadual.
O Palácio-Museu Olímpio Campos está localizado na Praça Fausto Cardoso, s/nº, e mantém acesso gratuito.

por Agência Sergipe

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