As casas do Programa de Reconstrução do Governo de Alagoas, construídas nos municípios de União dos Palmares, Murici e Rio Largo foram inundadas pelas chuvas que castigam grande parte do estado. Milhares de famílias se viram obrigas a deixar as residências para se alojarem em outros locais mais seguros, repetindo o drama vivido durante a enchente registrada no ano de 2010.
Somente no município de União dos Palmares, 500 residências do conjunto habitacional Newton Pereira foram invadias pela água e tiveram que ser desocupadas nesta quarta-feira, 03. As famílias foram alojadas no Ginásio Esportivo Manoel Gomes de Barros, local onde devem permanecer até que as chuvas cessem. O prefeito Beto Baía já decretou situação de alerta em União dos Palmares.
A situação na terra do Zumbi dos Palmares é a mais complicada. Isso porque as casas que foram entregues no final do ano passado foram construídas em um terreno irregular e próximo ao riacho Canabrava. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão retirando as famílias das casas e fazendo rondas pela região no sentindo de tentar evitar maiores problemas. Até o momento os danos foram apenas materiais.
O governador Teotônio Vilela (PSDB) falou sobre o assunto em seu microblog no Twitter. O chefe do Executivo estadual considerou a inundação ocorrida nesta quarta-feira, 03, nos conjuntos construídos pelo Programa da Reconstrução, como “absurda”. “Indignado, estou cobrando explicação e exigindo solução definitiva do problema da construtora, da Caixa Econômica e dos órgãos de Governo responsáveis direta ou indiretamente pela situação”, escreveu Vilela.
Já o vice-governador e coordenador do Programa da Reconstrução, José Thomaz Nonô (DEM), disse que as famílias prejudicadas pelas inundações devem procurar a responsável pela obra, que segundo ele, foi a Caixa Econômica Federal, para que ela possa acionar a construtora responsável pela drenagem dos residenciais. Ainda segundo Nonô, é de responsabilidade da construtora efetuar reparos de vícios na infraestrutura durante o prazo de cinco anos.
por Redação
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