Delegados sergipanos, contando com o apoio dos policiais do Tigre de Alagoas, invadiram uma residência localizada a rua do Encanto nº 6 A, no Jacintinho, onde encontraram grande quantidade de produtos contrabandeado.

 

 A operação sigilosa foi acompanhada pela equipe do Alagoas em Tempo Real. No interior do imóvel estava o proprietário cujo nome está sendo mantido em sigilo para não prejudicar as investigações.

 

 Segundo o delegado Sergipano, Jonathas Evangelista, que ameaçou prender o repórter por ter fotografado as dezenas de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, além de relógios e armas, a quadrilha vinha sendo monitorada há algum tempo e só na manhã de hoje é que o imóvel foi invadido.

Os delegados sergipanos André Baronto, Jonathas Evangelista e João Martins, chegaram a Maceió na tarde de ontem, depois do acusado está sendo monitorado há mais de dois meses. Os produtos encontrado pela polícia são de valor até o momento incalculável. Para se ter uma idéia os produtos só serão transportados em um caminhão. A pouco, chegou ao local o delgado do 9º distrito, Geraldo Soares de Carvalho, juntamente com vários policiais, com o objetivo de reforçar os policiais sergipanos.

Os vizinhos temendo represálias nada falaram mas em função da movimentação acredita-se que são produtos roubados no estado de Sergipe e transportado para Alagoas.

Segundo os vizinhos há mais de três anos que um casal reside no imóvel que era bastante movimentado com a entrada e saída de pessoas. Na entrada um olho mágico anunciava a chegada das pessoas que após identificada o controle eletrônico era acionado e a porta aberta. Há informações inclusive que a Polícia Federal, já estava no encalço dos contrabandistas.

 

O repórter chegou a entrar no imóvel e fotografar o acusado e os produtos, mas, foi surpreendido com a ação dos delegados sergipano, que tomaram a máquina do repórter e apagaram parte das fotos feitas no interior da casa de dois andares que estão cheios de produtos de origem duvidosa.

 

O delegado Jonathas Evangelista, informou ao repórter Cícero Santana, que a medida visava tão somente não prejudicar as investigações pois a quadrilha é bastante organizada e tem conexão em todo nordeste. Segundo ele, outros imóveis em Maceió e no interior do estado, pode estar guardando mais produtos que estão com o restante da quadrilha.