A agricultura familiar alagoana ganhará mais um espaço para o escoamento da produção, dessa vez por meio da comercialização direta. A ação, que faz parte de um projeto da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), contempla o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) – coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) em parceria com o Sebrae/AL –, foi discutida durante a manhã desta terça-feira (6), na sede do Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral).
Na ocasião, ficou definido que o Arranjo Produtivo Local (APL) Mandioca do Agreste, em parceria com o Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Agreste e apoio da Seagri, realizará um estudo que aponta as principais necessidades dos produtores para que sejam beneficiados no orçamento destinado ao projeto. A escolha do local será feita em comum acordo entre os produtores e os órgãos competentes.

Segundo o gestor do APL Mandioca, Nelson Vieira, o espaço representa mais uma alternativa de comercialização para as cooperativas que serão beneficiadas. “É importante lembrar que as cooperativas devem apresentar a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a DAP jurídica, para que sejam contempladas”, alertou.

Atualmente, o Arranjo vende seus produtos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além de redes de supermercados e feiras.

Também participaram da reunião representantes da Cooperativa dos Produtores de Laranja Lima de Santana do Mundaú (Cooplal) e do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA).
 

por Agência Alagoas