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Nesta manhã de segunda-feira (08), os irmãos do bancário Dimas Holanda, assassinado no dia 03 de abril de 1997, foram à sede do Ministério Público Estadual (MPE) de Alagoas para cobrar um posicionamento efetivo do órgão com relação ao crime. O processo está parado no Tribunal de Justiça de Alagoas.

Os irmãos foram recebidos pelo procurador procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá. Ele afirmou que o MPE vai reiterar a denúncia contra o deputado estadual João Beltrão, acusado de ser o mandante do crime.

No início do ano passado, o então desembargador Orlando Manso votou pela nulidade da denúncia. Em sua justificada, Manso colocou que as investigações do Ministério Público ocorreram sem a autorização do Tribunal de Justiça de Alagoas. Apenas o desembargador Edvaldo bandeira votou contrário a Orlando Manso.

Como Orlando Manso se aposentou em dezembro, o TJ/AL até o momento não publicou o acórdão da decisão. “Diante da não publicação, nada impede que o MPE entre com novas ações”, explicou Sérgio Jucá.

Não há necessidade

Segundo o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, não existe de forma alguma pedir autorização para investigar. “Porque um deputado precisa dessa regalia, quando é para o cidadão de bem, não existe isso. A denúncia é baseada em provas incisivas”, explicou o procurador.

STF e CNJ

Ainda no encontro que aconteceu nesta segunda-feira (08), os irmãos de Dimas Holanda, voltaram afirmar que vão procurar o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça contra o que chamou de "morosidade" no TJ alagoano.

Os irmãos do bancário Dimas Holanda, foram à sede do MPE, para cobrar um posicionamento efetivo do órgão com relação ao crime. O processo está parado no Tribunal de Justiça de Alagoas.

por Redação com assessoria