Inconformados com o desdobramento do caso do desaparecimento e possível assassinato de Bárbara Regina, 21 anos, os familiares da comerciária resolveram agir para esclarecer as dúvidas que pairam na cabeça dos parentes e amigos da jovem. O ex-superintendente da Polícia Federal e advogado, Pinto de Luna, foi contratado para atuar no polêmico caso.
Bárbara Regina desapareceu no dia 1º de setembro do ano passado ao sair de uma boate localizada no bairro da Ponta Verde, em Maceió. Meses depois a polícia deu uma explicação no mínimo intrigante sobre a vida pessoal da jovem e os motivos que levaram a prática do crime.
Nomeado assim como manda a lei, Pinto de Luna já avisou que vai requerer diligências em nome da família de Bárbara. O advogado declarou em entrevista concedida à imprensa que protocolou um requerimento solicitando acesso aos autos do inquérito policial da Delegacia de Antissequestros, que investigou o caso. No entanto, vale ressaltar que o Ministério Público Estadual ainda vai se manifestar sobre a entrada do ex-chefe da PF no caso.
Segundo familiares da jovem, algumas etapas do inquérito policial, como oitiva de testemunhas e levantamento de provas não foram levadas a série na primeira fase da investigação criminal. Além disso, os parentes da comerciária não acreditam na versão dada pela polícia porque o caso só foi esclarecido poucos dias depois da desembargadora Elisabeth Carvalho criticar a cúpula da segurança pública durante sessão do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas.
Na oportunidade, a desembargadora chegou a chamar o secretário de Defesa Social Dário Cesar de incompetente por ele ainda não ter dado respostas à sociedade sobre o desaparecimento de Bárbara Regina e da adolescente Roberta Dias, grávida que desapareceu misteriosamente de Penedo em abril de 2012.
De acordo com o delegado Cícero Lima, titular da Delegacia de Homicídios de Maceió, a jovem Bárbara Regina foi executada a mando de Vanessa Ingrid por dívidas de prostituição. Ainda segundo ele, a jovem integrava uma rede de prostituição comandada por Vanessa e teria deixado de repassar o dinheiro obtido com os programas. Vanessa está detida acusada de outros crimes. A família de Bárbara Regina não acredita nessa versão e diz que vai processar a pessoa que “inventou" essa história.
por Redação
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