14 Junho 2011 - 10:00

Operação CID-F: Fraude ao INSS gerou prejuízo de mais de R$ 12 milhões

Maciel Rufino (Cada Minuto)

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o INSS deflagraram na manhã desta terça-feira, 14, a Operação CID-F para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes para concessão de benefícios pagos pela Previdência Social. Faziam parte da quadrilha médicos peritos, contadores e servidores do próprio INSS, acusados de participar do esquema que causou prejuízo aos cofres públicos estimado em mais de R$ 12 milhões de Reais.

Além dos integrantes da suposta quadrilha, foram presas pessoas que se beneficiavam do esquema, recebendo indevidamente auxílio doença ou aposentadoria por invalidez.  A investigação contou com a participação de servidores do próprio INSS, integrantes da Força Tarefa Previdenciária, conforme divulgação oficial do caso em nota assinada o pelo Instituto Nacional do Seguro Social, Ministério Público Federal em Alagoas e aSuperintendência da Polícia Federal em Alagoas.

Foram cumpridos ao todo oito mandados de prisão preventiva, 16 mandados de prisão temporária, quatro mandados de condução coercitiva, além de 25 mandados de busca e apreensão.

Nomes dos presos não foram divulgados pela PF

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, pois o inquérito policial corre em segredo de justiça. No entanto, sabe-se que há entre os presos seis funcionários do INSS, sendo três médicos peritos e três servidores de uma agência da previdência localizada no Centro de Maceió.

Donos de escritórios de contabilidade também faziam parte do esquema, e estão entre os detidos na manhã de hoje. A participação dos contadores consistia em criar vínculos empregatícios falsos para os interessados. As empresas utilizadas nas fraudes eram fantasmas.

O nome da operação (CID-F) está relacionado à Classificação Internacional de Doenças, cuja letra “F” distingue problemas psiquiátricos. Apurou-se que os beneficiários, invariavelmente, simulavam possuir transtornos mentais. Existem evidências de que a quadrilha já vinha atuando há pelo menos 03 anos.

Estelionato, formação de quadrilha e outros crimes

Os acusados responderão pelos crimes de estelionato qualificado, formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção ativa e passiva, além do crime de falsa perícia.  As penas somadas podem atingir mais de quarenta anos de prisão. 

O Ministério Público Federal em Alagoas acompanhou todas as investigações e encaminhou à Justiça os pedidos de prisão e busca e apreensão que viabilizaram a operação desta terça-feira. 

por Redação com Divulgação

Comentários comentar agora ❯

  • joão ai se vem para penedo
  • PêCê E O DEPUTADO RONALDO MEDEIROS AINDA DIZER QUE NÃO SABIA DE NADA? NÓS, VÍTIMAS DA CORRUPÇÃO, QUE JUSTIFICA OS PIORES ÍNDICES EM ALAGOAS É QUE NÃO ESTAMOS SURPRESOS, SR. DEPUTADO... OS MILHÕES ROUBADOS TODOS OS ANOS EM ALAGOAS É QUE FAZEM FALTA A SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, SAÚDE, HABITAÇÃO E OUTROS, TORNANDO ALAGOAS O ESTADO MAIS MISERÁVEL DO PAÍS. EM ALAGOAS, POLÍTICOS ROUBAM, MÉDICOS ROUBAM, A CORJA DO JUDICIÁRIO, QUE É CORROMPIDO TAMBÉM ROUBA, TODO MUNDO ROUBA NESSE ESTADO...
  • jose que venha joão para penedo, pois quem não deve não teme!
  • mané atenção policia federal mande para penedo essa fiscalização aqui tem muiti cigano aposentado criança de um ano de idade e outras aposentadas no nome de quem já morreu,mande investigar porque aqui tem mais gente aposentado desse jeito do que no estado de alagoas inteiro.
  • PLATÃO VCS DIZEM QUE QUEM NÃO DEVE NÃO TEME ??POIS SE OS FEDERAIS APERTAREM POR ESTAS TERRAS PENEDENSES,SÃO POUCOS OS APOSENTADOS CIGANOS QUE NÃO PERDERÃO A BOQUINHA,E FORA OUTRAS MARACUTAIAS QUE ROLAM POR BAIXO DOS PANOS!!!!