15 Junho 2012 - 17:41

IC solicita que armas e drogas apreendidas fiquem na Central de Custódia

Divulgação - TJ/AL
Corregedor deve retificar Provimento sobre a questão

Nesta quinta-feira (14) a diretora do Instituto de Criminalística (IC), Rosana Coutinho,o perito da Força Nacional, João César e o coordenador da Central de Custódia de armas e munições de Maceió, Gilberto Pitágoras participaram de reunião na Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ).

O objetivo do encontro foi solicitar ao Corregedor-Geral, James Magalhães que as armas e drogas referentes a processos que tramitam em Comarcas do interior do Estado sejam encaminhadas, após perícia, para a Central de Custódia da Capital.

A sugestão da CGJ é que o material apreendido seja encaminhado à Central de Custódia, onde permanecerá até 48h, prazo em que o juiz responsável deverá se manifestar. Já o laudo seria enviado pelo Intrajus. Para isso, será necessária uma retificação no Provimento publicado pela CGJ sobre a questão.

“Após esse procedimento, as armas devem ser encaminhadas para o Exército, pois não podemos permitir que fiquem armazenadas nos fóruns do interior, podendo ser roubadas e colocando os servidores em risco”, ressaltou Magalhães.

Rosana Coutinho afirmou que o IC não tem condições de levar o material para o interior. “Não temos pessoal para fazer esse transporte. Já no caso das quatro mil munições que serão doadas à perícia, só estamos aguardando a liberação, após o aval do Corregedor”, disse.

Armas

Gilberto Pitágoras lembrou que desde o início da gestão do Corregedor James Magalhães, cerca de seis mil armas que estavam na Central de Custódia já foram encaminhadas para o Exército, de acordo com o Provimento publicado pela Corregedoria.

“Existem muitas armas acumuladas nas Comarcas. Só em dez delas, havia 1600. Destas, 1021 já foram para o Exército. Nas próximas duas semanas as que restam também serão encaminhadas”, informou Pitágoras.

Doações

A diretora do IC também solicitou ao Corregedor a doação de balanças para a pesagem de drogas e estantes para armazenamento das armas, caso estejam disponíveis no depósito do Poder Judiciário. Magalhães sugeriu que seja feito um levantamento do material necessário e um pedido formal à CGJ.

por Ascom - Corregedoria TJ/AL

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