O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) realiza nesta terça-feira, 19 de março, em Porto Real do Colégio, o projeto "Meu Título Indígena", com a missão de levar os serviços eleitorais e conceitos fundamentais de cidadania para as comunidades indígenas da cidade.
Após seu lançamento em dezembro passado, o projeto está agora desembarcando em Porto Real do Colégio, onde os indígenas da etnia Kariri-Xocó serão os beneficiários diretos dessa iniciativa.
A solenidade de abertura está marcada para esta terça-feira (19), às 14h, na Escola Estadual Indígena Pajé Francisco Queiroz Suíra. O evento contará com a presença do presidente do TRE de Alagoas, o desembargador Klever Rêgo Loureiro, assim como da assessora-chefe de Inclusão e Diversidade da Secretaria-Geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Samara Pataxó, do prefeito Aldo Enio Borges, de líderes locais indígenas e outras autoridades convidadas.
O atendimento aos eleitores começará às 8h, de terça a sexta-feira, oferecendo assistência para que os cidadãos indígenas possam obter seus títulos eleitorais e exercer plenamente seu direito ao voto. Além disso, na quarta-feira (20), às 9h, está programada uma palestra especialmente voltada para os estudantes da comunidade indígena. O objetivo é não apenas fornecer os meios para votar, mas também para educar e capacitar os futuros eleitores, promovendo uma compreensão mais profunda da importância do engajamento democrático.
José Ribeiro Lins Neto, assessor da Presidência do TRE e um dos responsáveis pelo projeto, ressaltou a importância desta iniciativa, afirmando: "A ideia realmente é oferecer, por meio desses serviços eleitorais, o restabelecimento da dignidade e da cidadania desses povos. Muito mais que eleitores indígenas, é preciso que eles entendam a importância de serem devidamente representados em seus municípios, dando voz aos anseios de seus povos e construindo políticas públicas que os beneficiem de várias formas".
Com o "Meu Título Indígena", o TRE/AL não apenas facilita o acesso à participação política, mas também fortalece os laços de inclusão, respeito e colaboração entre os povos indígenas e o Estado, um passo vital na construção de uma sociedade mais justa e equitativa para todos os alagoanos.
por Redação
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