Os professores e profissionais da educação da rede municipal de Piaçabuçu entram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, 20 de junho. As categorias reivindicam reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e a aplicação da lei federal do Piso.
De acordo com o Sinteal (Sindicado dos Trabalhadores em Educação de Alagoas), a prefeitura de Piaçabuçu fechou um acordo com os servidores há meses atrás, mas até o momento não cumpriu as promessas feitas.
Ainda segundo o sindicato, o projeto de lei foi encaminhado pelo prefeito Dalmo Santana para a Câmara de Vereadores no dia 29 de março, mas por falta de quorum só foi votado três sessões depois, no dia 17 de maio. Por conta do atraso, o gestor se recusa a sancionar alegando que já passaram os prazos da legislação eleitoral.
“O recurso do FUNDEB já estava disponível desde janeiro, o prefeito foi irresponsável em demorar até o final de março para enviar o projeto para a Câmara. Como os vereadores também agiram com descaso, agora quem está levando prejuízo é a classe trabalhadora”, disse Célia Capistrano, presidenta do Sinteal.
Em nota, o sindicato informa também que tentou manter o diálogo com o executivo municipal, esclarecendo que sancionar a lei não irá infringir a legislação eleitoral, por não se tratar de reajuste, mas sim de mudança na lei em relação à carreira, sugerindo que o reajuste fosse feito de forma retroativa, já que o acordo já tinha sido fechado antes do fim do prazo.
O início da greve dos trabalhadores em educação do município será marcado por uma passeata realizada a partir das 9 horas desta quarta-feira, 20 de junho. A concentração para o ato acontecerá na praça principal de Piaçabuçu, localizada em frente à sede da Prefeitura Municipal.
por Redação com Sinteal
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