20 Agosto 2012 - 16:57

Profissionais de saúde de Arapiraca participam de curso de capacitação

Cerca de 40 profissionais que integram a Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Arapiraca participaram, na última sexta-feira (17), de um curso sobre o programa de cuidados paliativos. A iniciativa, que contou com a participação do secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, foi promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), sendo realizada no auditório do Centro de Referência Integrada de Arapiraca (CRIA).

O curso foi destinado aos médicos, enfermeiros, assistentes sociais e profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). As palestras foram ministradas pelos geriatras Davi Buarque e Mônica Lessa, e pela psicóloga Petrúcia Barbosa.

Nesta primeira etapa, as palestras e oficinas foram focadas nos temas: conceito e cuidado paliativo, filosofia do hospice, indicação de cuidados paliativos, bioética em cuidados paliativos e comunicando más notícias. Os demais módulos estão programados para os dias 23 de agosto, 12 e 27 de setembro e, finalizando, dia 18 de outubro.

Para o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, o Programa de Cuidados Paliativos representa um grande avanço do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas. “Por meio de uma assistência médica realizada na residência do paciente em estado terminal, estaremos deixando-o em convívio com a família, ofertando um atendimento humanizado e qualificado, como preconiza o SUS”, destacou.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos da Sesau, Ronny Oliveira, o objetivo é estender a capacitação para profissionais dos PSF’s de outros municípios da região. “Estamos iniciando por Arapiraca, município que engloba uma boa quantidade de profissionais do PSF. Estaremos discutindo a possibilidade de ampliar essa capacitação para outros municípios da região”, disse Ronny Oliveira.

“Uma pessoa quando recebe um diagnóstico negativo dos médicos não deve estar confinada ao abandono, à tristeza e aguardando somente à morte. Ela tem que ter qualidade de vida, saber lidar com o problema. Por isso, vemos a importância desta capacitação”, disse a médica e coordenadora médica da atenção básica, Luciana Rúbia.

por AMA

Comentários comentar agora ❯