Os técnico-administrativos da Ufal em greve há mais de 70 dias decidiram, em assembleia realizada no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), na manhã desta terça-feira (21), reajeitar a proposta de reajuste salarial, apresentada pelo governo federal, de 15,8% dividido em três parcelas (2013, 2014 e 2015).
Mesmo com a orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) de aceitar a proposta do governo federal, a base da Ufal resolveu rejeitar o encaminhamento e manter a paralisação por tempo indeterminado. O Comando Local de Greve (CLG) avalia que é necessário manter a mobilização e ampliar as ações, unificando a luta com outras categorias do serviço público federal em greve.
Os técnicos da Ufal em suas intervenções, durante a assembleia no HUPAA, foram enfáticos em demonstrar o clima de revolta e indignação com a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) na última rodada de negociação, em Brasília. Eles reconhecem que só a pressão política da categoria pode trazer algum avanço ao que foi proposto.
Ainda esta semana o CNG fará um balanço da posição da base dos técnicos das Universidades ao que foi apresentado de reajuste. Rodadas de assembleias estão acontecendo em todo Brasil e nesta quarta-feira (22/08) teremos uma posição quanto ao número de Instituições Federais que se manterão em greve. Na próxima terça-feira (28/08), às 9h, no auditório da reitoria, acontece nova assembleia na Ufal.
por Ascom Sintufal
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