26 Novembro 2014 - 09:22

Estudo mostra que Alagoas ocupa a última posição no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

Divulgação
Pobreza diminuiu em Alagoas graças a interferência dos programas sociais do Governo Federal

O Altas do Desenvolvimento Humano do Brasil divulgou nesta terça-feira, 25, dados importantes sobre vários segmentos em Alagoas. O estudo mostrou que o estado ocupa a última posição entre as 27 unidades federativas brasileiras no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Foram analisados dados de um período de 10 anos, compreendido entre 2000 e 2010. No geral, o estado até que conseguiu uma tímida melhora nesse período, mas o crescimento foi tão pouco que nem assim ele conseguiu deixar a última posição do ranking. Entre 2000 e 2010, o IDHM de Alagoas passou de 0,471 para 0,631.

No quesito mortalidade infantil, o estado conseguiu reduzir bastante os altos índices, passando de 49,0 por mil nascidos vivos em 2000 para 28,4 por mil nascidos vivos em 2010. Vale lembrar que o Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas estabelece que a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.

Com relação a renda per capita dos alagoanos, o estudo mostrou que em 2000 era algo em torno de R$ 285,29, passando para R$ 432,56, em 2010. A pobreza também diminuiu em Alagoas. Pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140 era para 56,80%, em 2000, e em 2010 caiu para 34,29%, mostrando que os programas sociais do Governo Federal tem dado certo no estado.

Já na área da educação houve aumento nas proporções de acesso as escolas públicas, mas mesmo assim, o estudo mostrou que em 2010, 61,54% das crianças de 0 a 5 anos ainda estavam fora das salas de aula.

Na questão relacionada ao trabalho, o Altas do Desenvolvimento Humano do Brasil mostrou que em 2010, 24,03% dos alagoanos com mais de 18 anos trabalhavam no setor agropecuário, 0,24% na indústria extrativa, 7,36% na indústria de transformação, 6,46% no setor de construção, 0,96% nos setores de utilidade pública, 14,96% no comércio e 40,47% no setor de serviços. Nesse mesmo tempo, a taxa de desemprego passou de 16,63%, em 2000, para 10,53%, em 2010.

No tocante a habitação, os dados coletados mostraram que em 2010, 77,56% da população vivia em domicílios com água encanada; 98,98% em residências com a eletricidade e 96,16% com coleta regular de lixo. No total, o estudo aponta que 75,64% da população vive em casas com acesso a banheiro e água encanada.

O levantamento foi feito em todo Brasil e contemplou a consulta de 5.565 municípios brasileiros, 27 Unidades da Federação (UF), 20 Regiões Metropolitanas (RM) e suas respectivas Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH).
 

por Redação

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