11 Fevereiro 2024 - 12:06

Bloco "Concentra, Mas Não Sai" abrilhanta o carnaval da cidade de Penedo

Giraldo Freitas - aquiacontece.com.br
A concentração aconteceu na Rua 15 de Novembro, reunindo um público eclético

No último sábado de carnaval, 10 de fevereiro, as ruas do bairro Santo Antônio, conhecido como Barro Vermelho, em Penedo, ganharam vida com o “Bloco Concentra, Mas Não Sai”, agremiação organizada por Ismeire Ferreira e que tem um histórico muito especial, além de ser familiar.

A concentração aconteceu na Rua 15 de Novembro, reunindo um público eclético e proporcionando um momento de descontração e alegria para todos. A animação do bloco ficou a cargo da orquestra comandada por Daniel Ferreira, que tirou todo mundo do chão ao som de tradicionais marchinhas carnavalescas.

O "Bloco Concentra, Mas Não Sai" não apenas se consolidou como uma alternativa inovadora aos desfiles tradicionais, mas também se tornou um símbolo de celebração cultural. Com a participação ativa da comunidade, o evento deixou sua marca, prometendo ser lembrado como um dos momentos mais memoráveis do carnaval em Penedo.

Mas, como tudo começou?

A história do surgimento do bloco é muito interessante. Ismeire Ferreira, conhecida carinhosamente como Meirinha, assim como toda sua família, sempre amou o carnaval. No entanto, há quase uma década, sua mãe idosa, Dona Maria, começou a sofrer sérios problemas de saúde, que acabaram comprometendo, entre outras coisas, sua visão.

Sem nem hesitar, Ismeire se empenhou em cuidar de sua genitora, sempre contando com o apoio de seus irmãos, irmãs e demais parentes. Isso fez com que ela deixasse de sair de casa para prestigiar eventos como os de carnaval. No entanto, a magia da festa mais popular do Brasil foi até ela, arrancando risos até mesmo de Dona Maria, que também amava o período carnavalesco.

Sem ter como ir atrás dos blocos já tradicionais, Meirinha comprava sua cervejinha e, da porta de sua casa, ao lado de sua mãe, prestigiava a folia passar. Mas não demorou muito para juntar gente. De repente, aquela folia que era só de mãe, filha e alguns parentes passou a atrair vizinhos e amigos de toda a região, terminando em uma grande festa.

E isso só foi aumentando! Mesmo com o falecimento de Dona Maria, Meirinha decidiu seguir com a tradição, batizando o bloco como “Concentra, Mas Não Sai”, pelo fato da festa acontecer justamente no mesmo local da concentração, com exceção desses últimos anos, em que, atendendo a pedidos, a agremiação chegou a seguir por um curto trajeto, levando alegria para quem, assim como a fundadora, no passado, não tinha como acompanhar a folia.

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por Redação

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