A realização do 1º Festival de Cinema Universitário da UFAL, na última semana em Penedo, aguçou o desejo de vários estudantes pela sétima arte. O evento que atraiu cinéfilos e apreciadores da telona, reuniu mestres, diretores, especialistas, cineclubistas, atores e atrizes como a internacional Alie Braga, que participou da abertura do festival e algumas ações que integravam a programação.
Para a diretora, produtora, roteirista e membro da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD/APECI), Manuella Costa, a realização de eventos como o 1º Festival de Cinema Universitário da Universidade Federal de Alagoas é de extrema importância para que estudantes do ensino médio que nunca pensaram em estudar comunicação social áudio/visual, possam ter uma outra visão do que o curso pode lhe oferecer no futuro.
Em Penedo o evento aconteceu em pontos diversos da histórica cidade e movimentou a orla fluvial com turistas que estiveram no município ribeirinho para prestigiar o festival. No Theatro Sete de Setembro e no auditório do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Penedo (Sindspen), a criançada lotou as cadeiras das duas casas para prestigiarem a exibição dos filmes infantis, sendo a do Sindspen integrante da Mostra Sesc de Cinema Infantil.
De acordo com o diretor, roteirista e produtor da Boca da Noite Cinema & Vídeo, Pedro da Rocha, o formato das exibições podem ser repensadas e a forma de divulgação do evento mais forte junto aos meios culturais. Para ele, o produto cultural não é difícil de vender, mas deve ser apresentado de forma atrativa para aqueles de forma inconsciente desenvolvem um errôneo pensamento de que cinema é só para um determinado público elitizado.
Para o radialista José Luiz Passos que participou de quase todas as edições do Festival de Cinema de Penedo, a pouca adesão da comunidade a eventos públicos e com maior participação em décadas atrás, pode ser atribuída à internet, TV a cabo ou mesmo DVD que terminam por prender as pessoas em suas residências. “Só não participei da primeira edição do Festival de Cinema de Penedo, mas naquela época as pessoas só tinham televisão e somente alguns canais à disposição, muito diferente de hoje, quando as pessoas têm uma série de opções dentro de suas próprias casas”, afirmou José Luiz.
por Rafael Medeiros
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