No Campeonato Brasileiro desse ano, o Fluminense comemorou o título, são-paulinos e palmeirenses vibraram com a perca corintiana, e o Cruzeiro valorizou a segunda posição, fato esse que o colocou na fase de grupos da Libertadores-2011.
Todavia, essa 40ª edição do Brasileirão também será marcada pela queda de público e renda nos estádios. Pior: teve a média de gols mais baixa dos pontos corridos, iniciados em 2003 --só 2,57 tentos por jogo.
Se compararmos com a média alcançada em 2009, a presença das torcidas foi 16,6% menor. No ano passado, a média de público foi de 17,8 mil, contra 14,8 mil pagantes por jogo neste ano.
Menor público, via de regra, significa menos dinheiro. No quesito arrecadação, a queda foi de 10,2% no período. Entre 2009 e 2010, os clubes brasileiros arrecadaram R$ 12,8 milhões a menos.
Indiscutívelmente, o fator que mais contribuiu para a queda de público foi o fechamento do Maracanã e do Mineirão, interditados para reformas ainda no primeiro turno --cariocas e mineiros jogaram em estádios bem menores.
Mesmo fechado, o estádio Mário Filho encerrou o Brasileiro com a melhor média de público. Em 20 jogos, atraiu 26,9 mil pessoas, em média. O Castelão, do Ceará, ficou em segundo lugar, com média de público de 23,4 mil pagantes. Já o Pacaembu, de Corinthians e Palmeiras, atraiu 22,2 mil torcedores.
Em 2010. o Corinthians foi o clube que mais encheu as arquibancadas, com média de 27,4 mil torcedores em seus jogos como mandante. O Ceará foi o segundo melhor, com 23,4 mil. O Fluminense ficou em terceiro, com 22,7 mil.
Só para comparação, no ano passado, o Flamengo, campeão, teve público médio de 40 mil pessoas.
por Robson Lessa
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