O Goiás já começou a enfrentar um verdadeiro clima de guerra na Argentina, local onde, nesta quarta-feira, decidirá a Copa Sul-Americana diante do Independiente, mais precisamente em Avellaneda, na Grande Buenos Aires. Os torcedores da equipe argentina já prometeram fazer, na noite desta terça e no início da madrugada desta quarta, uma grande manifestação à frente do hotel em que a equipe brasileira está hospedada, visando atrapalhar o descanso dos atletas da equipe goiana.
Alheio ao clima adverso, o técnico do Goiás, Artur Neto, afirmou encarar com naturalidade esses tipos de problemas enfrentados pela equipe esmeraldina e minimizou a pressão que seus jogadores irão sofrer até a hora e durante o transcorrer do jogo. "Na prática, nós gostaríamos de treinar no campo que iríamos jogar. Fora isso, eles (do Independiente) podem fazer o que quiserem porque o jogo vai se decidir dentro de campo e os jogadores é que vão resolver", disse Artur, em entrevista coletiva na manhã desta terça.
O treinador ressaltou que está assustado com o tratamento que o clube brasileiro vem recebendo na Argentina. "Não sabia que eles davam tanta importância ao Goiás", destacou.
Comentando sobre as provocações que o time goiano irá enfrentar dentro de campo nesta quarta-feira, o comandante salientou que isso já é esperado pelos jogadores brasileiros. "A gente vai entrar em campo sabendo que vão haver provocações, como houve no jogo de ida. E isso vai ser dobrado nessa quarta-feira. A gente sabe que vai ser muito duro, mas o título seria um grande presente para a torcida do Goiás", destacou.
No jogo de ida, disputado no Serra Dourada, o Goiás venceu por 2 a 0 e nesta quarta-feira pode até perder por um gol de diferença para conquistar o inédito título da Copa Sul-Americana.
por Robson Lessa
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