Mano Menezes conhece há muito tempo - e bem - o futebol de Paulinho. Afinal, foi quem o trouxe do Bragantino para o Corinthians, sendo o jogador titular com o técnico na sua passagem pelo clube paulista.
Mano também convocou Paulinho diversas vezes para a Seleção, mas, em duas delas, contusões impediram que ele fosse aproveitado. A oportunidade do meia não demoraria a aparecer, como aconteceu nesta quarta-feira contra a Argentina, no primeiro duelo do Superclássico das Américas.
Paulinho jogou demais. Fez gol, desarmou, combateu, levou o time ao ataque em vários lances e foi merecidamente considerado o melhor jogador em campo.
Ele fez muito mais. Fez o que os críticos sempre reclamam de um jogador de meio-campo: não ficar limitado à marcação e saber dar seguimento às jogadas quando tem a bola dominada.
- A minha característica é mesmo essa. Como jogador de meio-campo, tenho de marcar, mas também tenho liberdade de procurar o ataque. É assim no Corinthians, é assim na Seleção Brasileira.
Feliz com sua atuação, mas principalmente com a vitória sobre a Argentina, Paulinho tinha outro grande motivo para festejar: marcou no Serra Dourada seu primeiro gol pela Seleção Brasileira.
- Não poderia ter sido em um jogo melhor, sobre um adversário como a Argentina. Estou contente, saímos de campo com uma vitória em jogo muito disputado.
por Robson Lessa / CBF
Comentários comentar agora ❯